
Felipe Diadema, de 18 anos, teve uma ascensão meteórica no Paulista nos últimos meses. O volante foi observado pelo técnico do sub-20, Ricardo Narusevicius, e contratado para a base. Fez poucos jogos com a camisa do Galinho e, logo, acabou promovido ao time profissional para ser adaptado à lateral direita.
Treinou pela manhã com o sub-20, foi chamado para o coletivo da tarde com o profissional e, no dia seguinte, já viajava com o time para Itápolis, onde o Paulista enfrentaria o Oeste. Além de jogar adaptado à lateral, conseguiu marcar um gol no melhor jogo que o Paulista teve durante a pífia campanha no Estadual - empate por 4 a 4 contra o Mogi Mirim.
"Não esperava jogar esse Paulistão. Queria sim ser promovido, mas jogar como titular, na posição que nem é a minha de origem e ainda fazer gol foi muito além do que eu esperava. Muito bom para ganhar experiência", conta o jogador.
Felipe agora vive novas expectativas. Uma delas é brigar por uma vaga no time titular que disputará a Copa Paulista (com previsão para começar após a Copa do Mundo, no fim de julho), como volante, a posição de origem. "Vai ser bem mais competitivo, porque tem outros volantes no time. Eu gostaria de jogar na minha posição. Mas se precisarem de mim na lateral, novamente estou à disposição", conta ele, que sabe que o Galo ainda não conta com um lateral-direito (posição vista como prioridade para contratação, assim como a de atacante).
Ansiedade
Prestes a disputar a primeira Copa Paulista, o volante afirma estar bastante ansioso para o início da competição. "Sinto que tenho mais experiência. Acho que a Copa Paulista não deve ser nada diferente em termos de jogo, mas deve ser sim bem disputada", afirma. Ele também aposta em uma boa campanha do Galo.
"O nosso time já foi campeão em outras ocasiões e acredito que vamos ser pressionados. Estamos aqui trabalhando forte e vamos mostrar que o Paulista é time grande", explica. Felipe acredita que o Galo estará bem entrosado para a Copa Paulista. "Ficou um pessoal que estava jogando o Paulistão. A gente já se conhece bem e, quem chegar, sabemos que vai se adaptar rapidamente também."