Garota de programa denuncia cliente por estupro em Jundiaí


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Uma mulher de 25 anos, que trabalha como garota de programa e mora em Campinas, procurou a Polícia Civil para denunciar um cliente por estupro, durante um programa realizado em uma casa na Vila Rio Branco, em Jundiaí, na noite desta terça-feira (21). Segundo ela, ao seu avisado de que ela chamaria a polícia, o cliente teria lhe dito que não aconteceria nada, porque ele estava pagando pelo serviço. Mesmo assim, ele fugiu quando ela telefonou para um 190. Antes, porém, a vítima se aproveitou de um momento em que ele foi ao banheiro e fotografou seus documentos, apresentando aos policiais e posteriormente na delegacia.

A vítima informou que tem anúncios publicados na internet ofertando seus serviços sexuais, e que por meio disso um homem de 34 anos a procurou, pro WhatsApp, para contratá-la. Após acordarem valor e local, na Vila Rio Branco, em Jundiaí, eles se encontraram e inciaram a relação.

Durante o ato, porém, ela desconfiou de que ele havia tirado o preservativo, sem sua permissão e sem que ela visse, e dado sequência ao sexual. Ao se mover para conferir e questioná-lo, ele ficou nervoso e agressivo, alegando que não havia tirado. Em ato contínuo, a segurou com força pelo pescoço, a imobilizou e continuou o ato sexual, à força.

Ela contou que, antes que ele ejaculasse, conseguiu se desvencilhar e correu para o banheiro para verificar se o preservativo havia saído involuntariamente e pudesse ter ficado na cavidade vaginal. Como não encontrou, foi até a cozinha e se armou com uma faca, voltando para o quarto. Como ele estava no banheiro, ela pegou os documentos do cliente, que estavam no bolso da calça, e fotografou, ato que ele não percebeu quando retornou.

Nesse momento ela disse que chamaria a PM. Ele, porém, ironizou e disse que ela era uma prostituta, que ele estava pagando e que, por isso, era seu direito. Porém, ao perceber que ela estava conversando com a polícia pelo telefone, ele correu para o quintal, pulou o muro e fugiu. Policiais militares chegaram pouco tempo depois e a orientaram a ir até o Hospital Universitário (HU) para realizar exames. Depois de ser atendida na unidade hospitalar, foi por meios próprios na delegacia e fez a denúncia.

O caso deve ser encaminhado para investigação na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

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