Tradição de ajustar e costurar roupas se mantém na Região


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Entre roupas de trabalho e peças compradas na internet, ateliês de costura de Jundiaí são alternativas para quem deseja fazer pequenos reparos, ajustes e até mesmo aprender um pouco mais sobre corte e costura.

A procura por esse tipo de serviço se manteve, principalmente entre pessoas que compram peças novas on-line e precisam realizar alguns ajustes. De acordo com a costureira e proprietária de um ateliê no Centro, Joana Lúcia Durães Benevides, de 57 anos, grande parte das roupas que chegam para ajustes são novas e de lojas virtuais.

"A maioria é nova ou comprada pela internet. Tenho recebido serviços principalmente de ajustes e, até, de clientes que querem deixar as roupas com um caimento perfeito no "look" do dia a dia", afirma Joana Lúcia.

Os reparos personalizados têm sido destaque no ateliê de Joana Lúcia, entre pessoas de todas as idades. "Eu trabalho com atendimento personalizado e modifico as roupas de acordo com cada cliente. São desde roupas de bebês até senhoras, prezando pela qualidade das roupas e felicidade do cliente. Recentemente, ajustei desde roupa de festa junina de criança até vestido de noiva", complementa a costureira.

Segundo a designer de moda e dona de um ateliê também no Centro, Gisele Dematté, de 36 anos, a procura por costureiras também é recorrente entre aqueles que continuaram trabalhando e não possuem tempo, além de pessoas que estão iniciando sua marca.

"Quem tem buscado os serviços são pessoas que saem de casa para trabalhar, buscando conserto de peças de trabalho. Há também pessoas que querem criar as próprias marcas e nos procuram para desenvolver as peças-pilotos e pequenas coleções para essas marcas. Os valores dos pequenos reparos variam entre R$ 18 até R$ 50", afirma Gisele Dematté.

APRENDIZADO

A procura por cursos na área de costura também aumentou. Gisele oferece em seu ateliê cursos no setor e afirma que pessoas de diferentes idades estão procurando.

"A procura pelo curso aumentou bastante. São desde pessoas que estão procurando uma nova profissão, até aquelas que desejam ocupar a mente. Há também meninas novas que querem futuramente fazer uma faculdade de moda e mulheres que não encontram peças do seu agrado e optam por fazer suas próprias roupas", completa Gisele.

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