A Prefeitura de Jundiaí definiu a empresa Viva Construções e Serviços Ltda. como responsável pela retomada e conclusão das obras do Pronto Atendimento (PA) da Vila Progresso, conhecido como Ambulatório Médico de Especialidades e Diagnósticos (AMED) Progresso. O contrato, no valor total de R$ 4,8 milhões, prevê um prazo de 13 meses de execução a partir da emissão da Ordem de Serviço pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos.
De acordo com a administração municipal, o processo de assinatura do contrato está em fase final e as obras devem ser iniciadas logo após a formalização da documentação. A substituição da empresa executora ocorreu em razão de uma rescisão unilateral do contrato anterior, motivada por descumprimento contratual.
Para a continuidade, a prefeitura informou que o projeto foi revisado e ampliado para qualificar e expandir a oferta de serviços. Além do atendimento médico ambulatorial e de urgência e emergência, o espaço contará também com serviço de saúde bucal.
“A retomada das obras do AMED Progresso representa um avanço importante para a saúde da população de Jundiaí. O novo equipamento foi planejado para oferecer estrutura qualificada, com fluxos integrados, atendimento resolutivo e oferta de serviços odontológicos, substituindo o prédio atual do NIS Jundiaí e fortalecendo a rede de atenção ambulatorial”, destacou a secretária de Promoção da Saúde, Márcia Facci.
Histórico da obra
Segundo a administração, a obra do AMED Progresso foi reiniciada em janeiro de 2023, com prazo inicial de 374 dias e previsão de conclusão para 2 de fevereiro de 2024. No entanto, em razão de descumprimentos reiterados das obrigações contratuais e falhas na execução, a Prefeitura decidiu rescindir unilateralmente o contrato em 7 de abril de 2025, aplicando as sanções legais cabíveis, incluindo multas.
Durante a vigência do contrato anterior, foram firmados quatro termos de prorrogação — 58, 75, 90 e 140 dias — totalizando 738 dias de contrato e estendendo a entrega para 31 de janeiro de 2025. Até a rescisão, haviam sido executados aproximadamente 74,76% da edificação.