
O cardeal norte-americano Robert Prevost foi eleito papa nesta quinta-feira (8) e adotou o nome Leão XIV. Ele se torna o primeiro pontífice originário dos Estados Unidos na história da Igreja Católica.
Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Robert Prevost iniciou sua trajetória acadêmica na matemática antes de sentir o chamado para o sacerdócio, aos 22 anos. Poliglota, ele ingressou na ordem dos agostinianos e, em 1985, partiu para uma missão no Peru, onde consolidou sua atuação pastoral e ganhou destaque na Igreja.
Visão internacional e papel estratégico
Prevost ocupava o cargo de prefeito do Dicastério para os Bispos, uma posição estratégica que lhe permitiu conhecer profundamente a estrutura da Igreja e participar ativamente na nomeação de bispos ao redor do mundo. Essa experiência é vista como um ponto forte em sua candidatura, demonstrando sua capacidade de liderança e compreensão global da instituição.
Desafios e perspectivas
Apesar de sua experiência e alinhamento com as ideias do papa Francisco, a candidatura de Prevost enfrentou desafios. Descrito como “um moderado construtor de pontes”, o novo pontífice se destacou no conclave por sua postura pastoral, visão global e habilidade administrativa. Especialistas apontam que essas características foram decisivas para sua eleição, especialmente diante dos desafios atuais da Igreja e da necessidade de liderar com equilíbrio a Cúria Romana.