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Pediatra dá dicas para evitar gripes e resfriados em crianças

Por Kaike Trento |
| Tempo de leitura: 2 min
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Com a chegada dos dias mais frios e secos do outono, aumentam os casos de doenças respiratórias entre as crianças.
Com a chegada dos dias mais frios e secos do outono, aumentam os casos de doenças respiratórias entre as crianças.

Com a chegada dos dias mais frios e secos do outono, aumentam os casos de doenças respiratórias entre as crianças. Em Piracicaba, a baixa nas temperaturas previstas para os próximos dias já acende o alerta entre os profissionais da saúde sobre a importância da prevenção e da atenção aos sintomas mais comuns nessa época do ano.

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De acordo com a pneumologista pediátrica Dra. Nathália Montibeler Ferreira Santos, gripes, resfriados, bronquiolite e crises de asma são frequentes no outono, mas podem ser prevenidas com cuidados simples no dia a dia.

“Durante o outono, com as temperaturas mais baixas e o ar mais seco, aumentam os casos de doenças respiratórias nas crianças. Algumas medidas simples podem ajudar na prevenção: manter os ambientes bem ventilados, evitar aglomerações, incentivar a boa hidratação e alimentação equilibrada, lavar as mãos com frequência e manter a vacinação em dia”, orienta a médica.

Outras recomendações envolvem o uso de umidificadores ou bacias com água nos cômodos, especialmente nos dias mais secos, para aliviar o ressecamento das vias respiratórias. A médica também reforça que os pais e responsáveis devem ficar atentos a alguns sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar atendimento médico.

“Dificuldade para respirar, chiado no peito, febre alta persistente, sonolência excessiva, irritabilidade ou recusa para se alimentar são sinais que exigem avaliação médica imediata. Bebês com dificuldade para mamar também devem ser levados ao serviço de saúde”, explica.

Na maioria dos casos, gripes e resfriados em crianças são quadros leves e podem ser tratados em casa com medidas de conforto. Entre elas, a pediatra destaca o repouso, a oferta de líquidos, o uso de soro fisiológico para lavagens nasais e a prescrição de antitérmicos quando necessário.

A especialista também faz um alerta sobre a prevenção da transmissão dos vírus em ambientes como escolas e creches.

“Evitar enviar a criança para a escola se estiver com sintomas gripais, ensinar a cobrir a boca com o antebraço ao tossir, lavar as mãos com frequência, higienizar superfícies e objetos compartilhados e, quando possível, usar máscaras em crianças maiores, são atitudes que fazem diferença na proteção coletiva”, reforça.

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