MUDANÇA

Com sessão às 16h, vereadores planejam debates após às 18h

Por Marília Porcari |
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Divulgação
Vereadores votam hoje a mudança da sessão para as 16 horas, além da inversão da pauta
Vereadores votam hoje a mudança da sessão para as 16 horas, além da inversão da pauta

Nesta terça-feira (08) os vereadores de Jundiaí irão debater sobre a mudança do horário das Sessões Ordinárias, que devem sair do período da manhã para a tarde, com início às 16 horas. O Projeto de Resolução nº 880/2025, assinado por 12 dos 19 parlamentares jundiaienses, reformula a ordem dos trabalhos, começando pelas Manifestações dos Vereadores, Expediente e depois seguindo pela Ordem do Dia, quando de fato serão discutidos os Projetos de Lei. Posteriormente será a Tribuna Livre e a sessão será finalizada com a votação de Moções. Hoje a ordem destas atividades é inversa.

Para o vereador Henrique Parra, que integra o trio Cardume, mandato coletivo do PSOL, esta proposta é suficiente para que dê tempo da população sair do trabalho e chegar na Câmara Municipal para acompanhar a parte da sessão que é considerada a mais importante. “O Grande Expediente sempre está durando duas horas, então a ideia é justamente essa: entre 18h e 21h ter a votação dos principais projetos”, planeja, lembrando ainda que o objetivo é não estender até de madrugada os trabalhos.

A mudança de horário é pedido por diversos grupos, inclusive com abaixo-assinado eletrônico que tinha 2.233 assinaturas até esta segunda-feira (07). Mas este movimento online pede a volta da sessão no período noturno, como era antes da pandemia da Covid-19. Na opinião de Ana Paula Quadros Batista, uma das integrantes do grupo Re-existir, que criou o abaixo-assinado, o ideal é que o horário fosse mais tarde. “A ideia não era mudar para 16, mas para 18 horas, como já era. Era justamente para permitir que a população ativa, que trabalha nesse horário mais usual, das 8 às 17 horas, pudesse participar das discussões, afinal de contas, se ali é a Casa do Povo, tem que ser permitido ao povo que possa frequentar”, opina.

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