
Treze pessoas perderam a vida no trânsito de Jundiaí entre 1º de janeiro e 1º de abril deste ano, de acordo com o Infosiga do Detran. O número representa um aumento em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 12 mortes.
Além da alta no total de vítimas, chama a atenção o crescimento de casos envolvendo pedestres: 15% das mortes neste ano ocorreram por atropelamento, enquanto no ano anterior o índice era de 8%.
Em Jundiaí, o número total de mortes no trânsito em 2024 chegou a 71, sendo 27% de pedestres. Os dados indicam uma tendência preocupante para este ano, caso não haja ações mais eficazes de prevenção.
As mortes de pedestres no trânsito geralmente estão ligadas a uma combinação de fatores. Entre os mais recorrentes estão o excesso de velocidade, a embriaguez ao volante e a desatenção dos condutores, especialmente em cruzamentos e faixas de travessia.
A falta de respeito à sinalização, o avanço do sinal vermelho e até o uso do celular por motoristas também contribuem para atropelamentos fatais. Do lado dos pedestres, atitudes arriscadas, como atravessar fora da faixa ou em locais sem visibilidade adequada, também aumentam a vulnerabilidade. Em muitos casos, a ausência de passarelas, calçadas seguras e iluminação nas vias agrava ainda mais a situação.
Na capital paulista, o número de pedestres mortos por atropelamento nos meses de janeiro e fevereiro cresceu 29% em comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados do Infosiga, sistema do Detran-SP. Foram 53 mortes em 2025 contra 41 no ano anterior. Esse é o maior índice desde 2019, quando foram registrados 60 casos no mesmo intervalo.