IMPACTO DE R$3 BI

Governo Lula reajusta salários de militares em 9%

Por | da Redação
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Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil
O reajuste terá um custo estimado de R$ 3 bilhões, conforme dados do projeto do Orçamento de 2025.
O reajuste terá um custo estimado de R$ 3 bilhões, conforme dados do projeto do Orçamento de 2025.

O governo federal publicou nesta sexta-feira (28), no Diário Oficial da União, a Medida Provisória nº 1.293, que estabelece um reajuste de 9% no soldo dos militares do Exército, Marinha e Aeronáutica. O aumento será concedido em duas parcelas: 4,5% em abril de 2025 e os outros 4,5% em 2026.

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A medida foi assinada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, e altera a Lei nº 13.954. A negociação ocorreu entre agosto e setembro de 2024, envolvendo o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, o presidente Lula e os comandantes das Forças Armadas. Segundo a MP, o pagamento do reajuste está condicionado à vigência da Lei Orçamentária Anual de 2025.

Soldo

O soldo, que corresponde ao vencimento básico dos militares, varia conforme a graduação e o posto. As maiores remunerações são destinadas ao almirante de esquadra, ao general de Exército e ao tenente-brigadeiro do ar. A partir de 1º de abril, o valor para essas patentes passará de R$ 13.471 para R$ 14.077. Com o reajuste adicional de 4,5% previsto para 1º de janeiro de 2026, o montante chegará a R$ 14.711.

Na base da tabela salarial estão cargos como marinheiro-recruta, recruta, soldado, soldado-recruta, soldado de segunda classe (não engajado) e soldado-clarim ou corneteiro de terceira classe. O soldo desse grupo, atualmente em R$ 1.078, será reajustado para R$ 1.127 em abril e alcançará R$ 1.177 em janeiro de 2026.

Impacto nas contas públicas

O reajuste terá um custo estimado de R$ 3 bilhões, conforme dados do projeto do Orçamento de 2025. Em 2023, já havia sido concedido um aumento significativo nas gratificações militares, beneficiando principalmente o alto escalão, durante a reforma do sistema previdenciário das Forças Armadas. Na ocasião, o ex-presidente Jair Bolsonaro autorizou reajustes escalonados em quatro parcelas, a partir de 2020.

A última recomposição salarial dos militares ocorreu no governo Dilma Rousseff.

*Com informações do Metrópoles e Agência Senado

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