
Um documento desclassificado da CIA (Agência de Inteligência dos EUA), que voltou a circular nas redes sociais, afirma que a agência investigou a localização da Arca da Aliança — artefato bíblico descrito como portador dos Dez Mandamentos — usando técnicas de "visualização remota", um método controverso de percepção extrassensorial (PES).
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.
Os registros, liberados em 2000, detalham uma sessão realizada em 5 de dezembro de 1988, na qual um agente identificado como "visualizador remoto nº 32" teria descrito o objeto sagrado como protegido por "entidades" com "poderes desconhecidos".
De acordo com o arquivo, o visualizador remoto foi orientado a investigar um alvo sigiloso, sem saber que se tratava da Arca da Aliança. A descrição do agente incluiu detalhes como um recipiente duplo, feito de madeira, ouro e prata, em formato semelhante a um caixão e adornado com figuras de serafins (anjos bíblicos).
O relatório também menciona que o objeto estaria em uma localização secreta no Oriente Médio, embora coordenadas precisas não tenham sido divulgadas.
Projeto Stargate e os Fenômenos Psíquicos
A técnica da visualização remota foi parte do Projeto Stargate, iniciativa da CIA entre 1978 e 1995 para explorar habilidades psíquicas em missões de inteligência.
Joe McMoneagle, ex-militar e primeiro recrutado do projeto (apelidado "Visualizador Remoto Nº 1"), explicou que o método envolvia escrever o nome do alvo em um papel, selá-lo em um envelope e orientar o agente a descrevê-lo sem contato físico.
McMoneagle, que alega ter "visto vida em Marte" usando apenas a mente, defendeu a eficácia da técnica, mesmo após o fim do programa — encerrado após a CIA concluir que "nenhum benefício concreto foi comprovado".
A Arca da Aliança, conforme tradições judaico-cristãs, foi construída há mais de 3.000 anos para guardar as tábuas dos Dez Mandamentos recebidas por Moisés.
Seu paradeiro é um mistério histórico, mas sua fama ganhou projeção global com o filme Indiana Jones: Os Caçadores da Arca Perdida (1981), onde nazistas buscam o artefato na tentativa de dominar o mundo.
Apesar do ceticismo científico, os registros desclassificados reacenderam debates sobre o interesse governamental em fenômenos paranormais.
O relatório de 1995 que encerrou o Stargate destacou a falta de "evidências confiáveis" para justificar o investimento, mas adeptos da prática, como McMoneagle, insistem que resultados foram subestimados.
Enquanto o documento alimenta teorias sobre segredos ancestrais, especialistas questionam a validade da visualização remota. Para a comunidade acadêmica, a ausência de provas materiais mantém o caso no campo da especulação — um capítulo peculiar na história da inteligência norte-americana.