A solidariedade torna-se uma virtude na alma do século atual. Não é mais possível ignorar as entidades beneficentes, que vivem abaixo da linha de seus recursos básicos de subsistência. Solidariedade é sinônimo de Fraternidade. Fraternidade não é apenas um ideal ou um conceito filosófico. Força poderosa que pode transformar vidas. Significa enxergar no outro alguém com necessidades.
Acostumado em participar de festas beneficentes não deveria ter me impressionado com a Costelada Fogo de Chão da Barão. Confesso, no entanto, que fiquei perplexo com a iniciativa da loja Maçônica Barão de Jundiahi. Seu presidente, Ricardo Nunes, Joaquim Gaspar de Mello Jr e Fabio Eduardo Kachan, penetrados com seus sentimentos em uma grande obra assistencial, não mediram esforços para sua realização. Elegeram a Instituição Unicancer de Jundiaí, entidade que tem papel fundamental na vida das pessoas que lutam contra o câncer. Não, não é possível ignorar. Juntaram-se os obreiros Flavio Lisse, Frederico Alfier, Thiago Felipe de Mello, Marcilio Silva, Ricardo Anderson Nunes, Pedro Kachan, Carlos Aguinaldo Degaspari e Marcos Paulo Eduardo.
Nestes tempos de Natal, da viva lembrança do nascimento de Cristo, desperta em nós, mais que o sentimento de gratidão, a gratificação da obrigação de estender nossa mão, aos que necessitam de nossa solidariedade. E podemos contribuir. Na feliz iniciativa da Barão de Jundhiai deste evento de solidariedade para com esta instituição, agora chega muito mais fortalecido, com o apoio de centenas de participantes. E que festa maravilhosa. Ambiente de respeito mútuo e convivência civilizada. Crianças pelo gramado. Pais e mães de mãos dadas. Gente de todas as idades. A comida farta e deliciosa. Até no sorteio dos brindes, risos e aplausos.
A Loja se engrandece pelos seus princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. Jamais ocultam as intenções benevolentes da ordem. Tem na filantropia o destaque de sua atuação. Reconhece seus semelhantes como homens e irmãos. Promove a amizade e as boas obras. Vivemos hoje a pedir a bondade divina e muitas vezes esquecemos-nos de repartir parte desta bondade, que nos foi dada. A palavra, se não for acompanhada com exemplo, de nada serve. Jesus fez das palavras uma força avassaladora, que contagiava a todos que o cercavam. Injetava crença nos incrédulos, confiança nos céticos, tolerância e compreensão em mentes atormentadas. Mas sempre serviu de exemplo. Há necessidade de ajudar, colaborar e auxiliar a quem necessita. Mais ainda.
Que o modelo colocado em prática pela admirável Loja Maçônica Barão de Jundhiay sirva de exemplo para outras, de sucesso nos diversos ramos de atividades. Indica um caminho a ser seguido e que possam também retribuir à sociedade uma fração do bem que usufruem. Quero agradecer à Loja Barão de Jundhiay a alegria que senti naquele evento de domingo, pelo fato de ser considerado como um verdadeiro irmão. Caros leitores, neste dezembro de cores natalinas estendam ainda mais suas mãos.
Guaraci Alvarenga é advogado (guaraci.alvarenga@yahoo.com.br)