De acordo com medição do Instituto Agronômico (IAC) em Jundiaí, da noite de ontem (23) até a manhã de hoje (24), caíram quase 50 mm de chuva na cidade. O volume da precipitação observado nesse espaço de tempo não acontecia em Jundiaí desde o mês de março. Neste ano, a estiagem começou cedo, em abril, mês em que choveu apenas 16 mm neste ano. Em maio, o volume foi um pouco maior, de 59 mm. Já em junho, não choveu em Jundiaí. Julho teve 63 mm, agosto teve 57 mm e setembro teve apenas 20 mm.

Em outubro, a estiagem acabou e vem chovendo mais do que nos últimos meses. 2024 teve cerca de 1.300 mm até o momento. A média, desde 2012, na cidade é de 2.299 mm. Os meses de novembro e dezembro podem ter mais chuva, mas, até o momento, a tendência é de que o volume de chuva fique bem abaixo da média neste ano.

De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, algumas regiões podem ter rajadas de vento bastante fortes entre hoje (24) e amanhã (25). O boletim meteorológico emitido pelo órgão indica que um sistema que atualmente está no Sul do país cria condições para rajadas de vento intensas. Mas as regiões de maior alerta são a Baixada Santista e Região Metropolitana de São Paulo.

Eleição

Para os próximos dias, a chuva deve continuar em Jundiaí, inclusive no domingo do segundo turno da eleição municipal, dia 27. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), haverá muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. A temperatura também deve cair, com previsão de mínima de 14°C e máxima de 20°C. Até lá, a tendência também é de chuva, mas sexta e sábado (26) devem ser um pouco mais quentes.

Há preocupação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação às chuvas no fim de semana. Recentemente, uma forte chuva deixou regiões da cidade de São Paulo vários dias sem energia elétrica. A chuva também pode ser um problema para a locomoção da população. Estes fatores podem aumentar a abstenção no pleito.