A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou que Edson Fernando Crippa, de 45 anos, que atacou a tiros familiares e policiais em Nova Hamburgo (RS), da noite de terça-feira (22) até esta manhã, foi morto em confronto com o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) nesta madrugada. A Brigada Militar havia tentado negociar sua rendição desde o início da ocorrência, sem sucesso.

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Entre as vítimas fatais estão o pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74 anos; o irmão Everton Crippa, de 49 anos; e o soldado da Brigada Militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, que atendia à ocorrência. Kirsch, que integrava a Brigada há seis anos, foi atingido durante o confronto e deixa esposa e um filho recém-nascido de apenas 45 dias.

Segundo a Folha de SP, o ataque ocorreu após a polícia ter sido chamada por Eugênio Crippa, que denunciou maus-tratos por parte do filho. Quando as autoridades chegaram ao imóvel, Edson abriu fogo, atingindo familiares e policiais.

Seis agentes foram feridos, dois dos quais permanecem internados em estado grave. A mãe e a cunhada do atirador também ficaram gravemente feridas, além de um guarda municipal, que foi atingido por três disparos.

De acordo com informações preliminares, Edson Crippa sofria de esquizofrenia e havia sido internado ao menos quatro vezes em instituições psiquiátricas. Mesmo assim, ele possuía registro como CAC (colecionador, atirador desportivo ou caçador) e quatro armas registradas em seu nome, incluindo pistolas, espingarda e fuzil, além de mais de 300 munições encontradas em sua casa.