Restos de alimentos são lixo orgânico, assim como papel higiênico, por exemplo. Papel, plástico, vidro e metal são lixo reciclável. Essas informações são amplamente difundidas, mas há dúvidas da população relacionadas ao descarte de produtos que não se encaixem nessas categorias e precisam de destinação correta, a fim de não provocar danos ao meio ambiente. Veja abaixo como descartar, em Jundiaí, itens como esponjas de lavar louça, isopor, roupas e calçados, lâmpadas, caixinhas de leite, entre outros.
De acordo com a Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (Ugisp), em Jundiaí, madeiras, restos de madeira, bambu, MDF e madeiras maciças, que não sejam de construção, podem ser colocadas na coleta "Cata-Treco" (veja aqui em quais dias as coletas orgânica, seletica e Cata-Treco passam pela sua rua) que acontece semanalmente, ou descartados em um dos sete Ecopontos da cidade.
Materiais contaminantes, como latas de tinta, galões de óleo de motor e embalagens de produtos químicos em geral, por exemplo, precisam de destinação correta e são produtos que têm logística reversa, ou seja, o fabricante que dá o destino correto a esse lixo. Nesse caso, as embalagens de produtos contaminantes devem ser levadas aos comércios onde foram comprados, para que sejam devolvidas aos fabricantes.
Pneus de carros são recolhidos pelo Cata-Treco, mas pneus maiores, como os de caminhão ou trator, devem ser levados ao Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Geresol), que fica na avenida Yamashita Yukio, 1268, Distrito Industrial.
Constantemente descartado no lixo comum, o isopor é reciclável, mas, assim como outros materiais, não pode ter resíduos orgânicos, como restos de alimentos. Em Jundiaí, o isopor limpo, como o de acondicionamento de eletrônicos, é recebido nos ecopontos ou recolhido com os recicláveis. Isopores de armazenagem de alimentos devem ser descartados na coleta orgânica de material.
Caixinhas de leite ou outras similares, que são de papelão e têm um revestimento laminado, devem ser colocadas na coleta de recicláveis para o beneficiamento. Os eletrônicos, incluindo cabos e fones de ouvido, por exemplo, também podem ser descartados desta forma, junto aos recicláveis, bem como na coleta Cata-Treco ou em um ecoponto.
As lâmpadas florescentes e incandescentes não devem ser descartadas junto a outros vidros, como garrafas quebradas. Elas também possuem o processo de logística reversa do fornecedor, então devem ser levadas a pontos específicos de coleta. Ao todo, há oito pontos em Jundiaí, veja o mais próximo neste link.
Não há, em Jundiaí, ponto de coleta de esponjas de lavar louça. A prefeitura orienta que haja descarte no lixo orgânico, mas fora da cidade, os pontos mais próximos que recebem este material estão em Jarinu, Vinhedo, Cajamar ou Franco da Rocha, de acordo com o TerraCycle. Caso haja interesse, também é possível juntar esponjas usadas de qualquer marca e fazer o envio gratuitamente pelos Correios.
Para tecidos, roupas e calçados que não podem ser doados, também não há descarte específico em Jundiaí pelo Poder Público, mas jogar esses materiais no lixo comum pode representar problemas para o meio ambiente. A iniciativa privada tem algumas ações voltadas à reciclagem desses materiais, como o ReCiclo, das lojas C&A, que tem dois pontos de coleta em Jundiaí, e o EcoEstilo, das lojas Renner, com pontos de coleta mais próximos em São Paulo ou Campinas. Também na Capital, a iniciativa Recicla Sampa tem pontos com coleta de tecido.
A Ugisp informa ainda que a população de Jundiaí conta com a coleta de lixo orgânico porta a porta três vezes por semana, a coleta de recicláveis porta a porta duas vezes por semana e a coleta de Cata Treco uma vez por semana. A população em geral pode descartar até 1m3 de material, conforme especificado, uma vez por semana em qualquer ecoponto da cidade.
