RURAL

O colhe e pague que dá bons frutos

Por Da Redação |
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Divulgação
Almir Michelin, do Sitio Santana, que resolveu abrir as portas de sua propriedade, para que o turista experimente um pouco das produções
Almir Michelin, do Sitio Santana, que resolveu abrir as portas de sua propriedade, para que o turista experimente um pouco das produções

Ser o protagonista da colheita tem sido um diferencial para o visitante que faz questão de experiências novas e saudáveis. Assim tem sido quando se deparam com propriedades rurais em Jundiaí que têm o sistema ‘colhe e pague’ com a proposta de atrair o turista e ainda escoar sua produção. A experiência de um tem despertado a curiosidade de outros. Munidos de cesta, tesoura ou faca, dependendo do fruto, os visitantes partem para a colheita após conhecer a história da propriedade e as características do fruto, para que o visitante possa saborear e valorizar ainda mais o setor agrícola.

Assim é a prática do produtor Almir Michelin, do Sitio Santana, que resolveu abrir as portas de sua propriedade, no bairro Bom Jardim, para que o turista experimente um pouco das produções de pêssego, goiaba ou uva. Antes da colheita, o visitante faz o passeio de trenzinho pela plantação com parada na plantação. Como são famílias, crianças e grupos da terceira idade, o trenzinho se torna uma atração à parte, com direito a guias turísticos, que relatam a história da família e curiosidades sobre as culturas. “O colhe e pague foi implantado para ajudar na venda das frutas, principalmente após a pandemia, quando tudo parou. Decidimos fazer algumas mudanças e uma delas foi este sistema que acontece o ano todo”, detalha.

 

Para o prefeito Luiz Fernando Machado, as iniciativas que fomentam o turismo rural e incentivam o escoamento da produção de maneira direta aos consumidores. "Jundiaí tem uma área rural com produção rica e diversificada. As ações geradas pelo projeto são importantes para estimular o turismo local e o consumo de produtos de qualidade e frescos. Ao abrir as portas de sua propriedade para o turista, o produtor ajuda a impulsionar a economia e mostrar o valor da nossa agricultura”, reforça.

No pé
Oferecendo as frutas vermelhas como atrativo, em especial o morango, framboesa e amora, Ricardo Paulino de Oliveira, do Sitio Fragole, colocou em prática uma ideia que há tempos tem aflorado a família: levar o visitante para conhecer de perto a plantação de morango e dar oportunidade para que ele mesmo tire o fruto do pé. A iniciativa tem sido uma experiência interessante para a família. 

“O colhe e pague está sendo amadurecido porque queremos dar conforto ao turista, mas já estamos recebendo as pessoas que desejam estar aqui. A criançada fica enlouquecida quando vê um pé de morango. Temos aqui pelo menos 40 mil pés e, como a produção é anual, poderemos oferecer este atrativo o ano todo”, comenta Ricardo. Segundo o Departamento de Agronegócio, órgão ligado à Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT), o colhe e pague tem como foco a fruticultura, mas é um projeto que também pode ser implantado para o setor de hortaliças. O propósito é comercializar um produto com mais qualidade e com preço justo, tanto para o consumidor quanto para o produtor.

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