
Jundiaí é uma cidade que tem vários bairros arborizados e, embora haja muitos benefícios nisso, a manutenção das árvores exige bastante atenção e deve ser constante. Isso, porém, nem sempre acontece. Quando uma árvore representa risco, seja de queda, de romper fios de energia ou até mesmo de danificar imóveis, é necessário que munícipes solicitem serviços dos órgãos responsáveis.
Na cidade, de modo geral, a Prefeitura de Jundiaí é responsável pela manutenção de podas e remoções de árvores em áreas públicas, por meio do Departamento de Parques, Jardins e Praças (DPJP) da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (Ugisp).
O DPJP informa que avaliações rotineiras são feitas pelos técnicos para execução dos serviços. Os munícipes podem solicitar pelo 156 a poda, que será realizada dentro da programação da equipe, além de comunicar quedas de galhos ou árvores e solicitar vistorias. Para supressão (remoção), é necessária a abertura de um processo administrativo junto à Ugisp. Atualmente, são realizados cerca de 1.530 atendimentos ao mês, sendo, destes, 130 remoções. Essa quantidade já é maior que a do ano passado, quando eram feitos em média 900 atendimentos por mês.
Há um caso específico, no entanto, que é exceção e não envolve a prefeitura. Quando a árvore causa interferência na rede elétrica, a responsabilidade passa a ser da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
“CANSEIRA”
Leitor do Jornal de Jundiaí, Ivan Gasparazzo mora na rua Cândido Mojola, na Vila Hortolândia, e, desde fevereiro, tem a apreensão como vizinha. Isso porque uma árvore que cresce em frente à sua casa está tensionando os fios de energia de postes próximos. Acontece que Ivan entrou em contato com a CPFL, que negou ter responsabilidade sobre o serviço e indicou a prefeitura para a execução da poda. Neste caso, porém, a poda deve ser feita pela CPFL, por haver interferência nos fios de distribuição de energia.
“Isso aqui cai naquele caso que a gente desiste, porque eles falam que os trabalhos estão sendo feitos. Mas faz mais de 8 meses que eu estou aguardando aqui, os galhos estão subindo para a fiação. Está indo tudo para a fiação e a árvore está deitando e está acima da minha casa”, conta ele.
Ivan reitera que há meses tenta uma solução. “Eu liguei na CPFL e a moça me falou que árvore tem que ser com a prefeitura da minha cidade. Nem sequer vieram olhar aqui. No dia que eu liguei na CPFL, a atendente não quis nem abrir protocolo, falou que eu tinha que ligar na prefeitura”, diz ele, que também tentou o atendimento junto à prefeitura, mas, neste caso, a poda envolve rede elétrica.
Em nota, a CPFL Piratininga informa que a responsabilidade pela realização de podas de árvores e gestão da vegetação em Jundiaí é da prefeitura municipal. A distribuidora é acionada para apoiar a ação do poder público somente em casos em que há riscos iminentes de acidentes com a população, envolvendo a rede elétrica, ou ao fornecimento de energia.
Por fim, a companhia acrescenta que a avaliação da necessidade de poda de livramento de rede no endereço mencionado já está na programação da concessionária, referindo-se ao caso da rua Cândido Mojola.
Comentários
2 Comentários
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Edna Rocha 12/06/2024Tenho comigo o número do protocolo que meu vizinho entrou com pedido de visita técnica e posterior remoção de árvore com cupim frente a casa dele na vila Galvão e ninguém atendeu.
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Sérgio Dubiniak 07/06/2024Bom Dia.....também tenho diversos protocolos junto a prefeitura para remoção de uma árvore que está com problemas em sua raiz e a qualquer momento venha cair....está rachando todo o muro e também destruindo a calçada....(Rua Oswaldo Aranha, 126 - Vila Lacerda - Jundiaí/SP)