MUDANÇAS

Grupo progressista forma aliança para eleições municipais 2024

Por Marcela Franco | Jornal de Jundiaí
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Entrevista do ‘grupão’ realizada na tarde de ontem (23), ao vivo, no programa ‘Difusora 360’, da Rádio Difusora
Entrevista do ‘grupão’ realizada na tarde de ontem (23), ao vivo, no programa ‘Difusora 360’, da Rádio Difusora

O grupo progressista de Jundiaí formado por Pedro Bigardi (presidente do PCdoB e pré-candidato a vereador), Ricardo Bocalon (candidato a prefeito pelo PSB), André Barros (presidente do PV), Prof. Oswaldo José Fernandes (membro do PSB Jundiaí), Najara Andrés Costa da Trindade (presidente do PSB Jundiaí) e Gerson Sartori (presidente do PDT) espera pela fatia da esquerda entre os eleitores jundiaienses e também moderados que podem mudar de opinião. A aliança foi tema de uma entrevista na tarde de ontem (23), no programa “Difusora 360”.

Bigardi, ex-prefeito de Jundiaí, destacou a formação de um grupo sólido de partidos progressistas desde o ano passado, com o objetivo de revitalizar a política local e renovar a Câmara Municipal. Ele é quem preside essa Federação. “Estamos desde o ano passado conversando para formar um grupo sólido, unindo partidos progressistas, pois entendemos que a política jundiaiense está desgastada, as instituições e a Câmara estão desgastadas. Com isso, entendemos que era necessário criar um movimento. Dentro desse movimento, optamos pela minha pré-candidatura a vereador, justamente para ter uma mudança na Casa Legislativa. Com essas reuniões entre partidos, chegamos à conclusão de um nome, Ricardo Bocalon, para prefeito, para ter uma mudança no cenário político local”, afirmou.

Bocalon, candidato a prefeito de Jundiaí pelo PSB, enfatizou a importância de abordar questões sociais críticas no município. Segundo ele, Jundiaí enfrenta problemas de mobilidade e uma necessidade urgente de moradia popular, algo que não ocorre há oito anos. “Inclusive a última foi no mandato do Pedro Bigardi”, complementou ele, que também declarou sua visão otimista para as próximas eleições municipais, chamando a campanha de “Jundiaí da Esperança”.

Para o professor Oswaldo, a porcentagem expressiva de votos, urnas de Jundiaí, no ex-presidente Jair Bolsonaro, foi levada em consideração pelo grupo, que está ciente do perfil conservador de grande parte dos eleitores. Pontuou, no entanto, que há uma estratégia desenhada. “Nosso trabalho é cativar o eleitor que já é progressista e encantar os eleitores moderados, que são muitos”, afirmou.

A UNIÃO

Para Najara Andrés Costa da Trindade, presidente do PSB Jundiaí, essa união é fundamental para desmistificar a realidade da cidade. “Não é uma ‘Jundilândia’. Durante a campanha, os munícipes vão enxergar que a cidade precisa de melhorias. Diversas mães nos relataram a falta de assistência escolar, uniformes e acompanhantes para filhos autistas. Então vamos olhar para essas pessoas”, destacou Najara.

André Barros, presidente do PV, ressaltou a importância da aliança para discutir projetos essenciais, como o saneamento básico. “Através da aliança, conseguimos colocar nossas ideologias e preocupações em prática”, disse.

Gerson Sartori, presidente do PDT, também defendeu a união dos partidos como um meio de escutar e debater com a população, uma prática que ele considera ausente na política atual. “Não é só beijar a mão do padre, que está tudo certo. Vai muito além. É preciso entender a real demanda da população e, nos unindo, conseguimos fa

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