MISTÉRIO

Cinco lendas urbanas que habitam o imaginário jundiaiense

Conheça algumas histórias que mesclam folclore, fantasia e um toque macabro na imaginação dos jundiaienses por gerações

Por Redação | 18/04/2024 | Tempo de leitura: 3 min

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Carlota Edith Barbieri era o verdadeiro nome da Maria dos Pacotes
Carlota Edith Barbieri era o verdadeiro nome da Maria dos Pacotes

Jundiaí, a "Terra da Uva", ostenta um rico passado e uma cultura vibrante. Além de seus atrativos turísticos e belezas naturais, a cidade também é conhecida por suas lendas urbanas, histórias que mesclam folclore, fantasia e um toque macabro, intrigando e assombrando a imaginação dos jundiaienses por gerações.

Túmulo Chorão

Uma das lendas é o do Túmulo Chorão, no Cemitério Nossa Senhora do Desterro. A lenda narra a história de um jovem casal apaixonado, separados por um trágico acidente. A noiva, inconsolável, teria morrido de tristeza sobre o caixão do amado. Diz-se que, em noites de lua cheia, lágrimas escorrem da estátua da mulher esculpida no túmulo, representando a dor eterna da noiva.

O famoso túmulo é de Leonardo Cavalcanti, engenheiro da Companhia Paulista das Estradas de Ferro. Leonardo integrou a equipe do engenheiro Monlevade, que em 2 de julho de 1922, fez partir da estação férrea de Jundiaí rumo a Campinas, o primeiro trem elétrico da América Latina. Ele faleceu em 29 de abril de 1925, eletrocutado quando fazia uma inspeção no trecho dos fios de alta tensão.

Casa que jorrava sangue

Um caso que aconteceu em 2008 chocou a população: uma casa jorrava sangue humano – fresco -, e até hoje não se sabe a origem. O fenômeno se repetiu por dois dias para o desespero do casal de idosos que vivia na residência. “Visitei a casa e vi que tudo estava normal. Não tem nada de errado por lá”, afirmou o delegado que cuidou do caso, na época, em entrevista para o portal UOL.

Mas a pergunta que não quer calar: você ainda dormiria nesta casa?

Maria dos Pacotes

Carlota Edith Barbieri era o verdadeiro nome da Maria dos Pacotes, que recebeu este apelido por conta dos embrulhos que carregava consigo pelo Centro da cidade. Diz a lenda que ela foi abandonada pelo noivo no altar e, desde então, “enlouqueceu” e ficou perambulando pela cidade com os “presentes do casamento”.  Ainda segundo populares, ela falava inglês, russo e não aceitava dinheiro. Após sua morte em 2009, foi encontrado na cama um jornal com a notícia do seu casamento que nunca aconteceu.

Lobisomem da Santa Clara

O bairro Santa Clara faz parte da rota para as cachoeiras da Serra do Japi, abriga uma tradicional festa religiosa e claro, é lar do lobisomem. Isso mesmo, de acordo com a lenda, uma moça foi protegida pelo “monstro”, mas existem várias versões da lenda.

Uma das versões conta que uma jovem e seu pai, enquanto produziam pães, viram um vulto grande correndo para lá e para cá, e, de acordo com o sócio, a sombra era o Lobisomem, que ficava rondando a produção.

O pai da jovem chegou a bater no bicho em algum momento. Mas, foi quando o dia amanheceu, que eles colocaram os pães para vender na vila e um homem muito estranho apareceu. Ele, que vendia uma peneira, estava com uma perna manca e tinha unhas muito cumpridas, uma característica que não passou batido pelos padeiros. Ao observarem o forno em que assavam os pães, perceberam diversas marcas de arranhões do lado de fora. A partir disso, o homem estranho ficou conhecido como O Lobisomem.

Curuquim

Segundo a lenda, o Curuquim existiu em 1600, quando a Serra do Japi era habitada pelos povos nativos brasileiros. Algumas das tribos eram nômades, que ficavam pouco tempo no mesmo local e se mudavam para buscar mais alimentos, enquanto outras se fixavam no lugar e ali, além de cultivarem a terra, criavam raízes e protegiam o local.

Com o passar do tempo, e com as terras sendo cada vez mais invadidas e povoadas pelo homem branco, começou a ser espalhado pelas tribos que o Curuquim era um indígena GIGANTE que circulava pela Serra do Japi guardando sua fauna, flora e seus segredos.

Além disso, de fato o símbolo oficial do município, criado nos anos de 1920 pelo historiador Afonso d´Escragnolle Taunay, apresenta o Curuquim em destaque entre as árvores, na parte superior do brasão.

1 COMENTÁRIOS

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  • Márcio Rabelo
    18/04/2024
    Boa tarde! conheço a senhora Carlota da minha infância a mocidade ela realmente falava em línguas e com muita insistência ela me falou da sua estória a respeito do casamento e acrescentando avia um outro que andou com ela por um bom que era conhecido como sebinho! Não é lenda é verídico obrigado.