NATURALIDADE

Cinco famosos que possuem raízes jundiaienses

Será que você conhece algum desses que listamos abaixo?

Por Rafaela Silva Ferreira | 04/04/2024 | Tempo de leitura: 6 min

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 Bianca Bin é natural da cidade de Jundiaí e mudou-se com três meses de idade para Itu
Bianca Bin é natural da cidade de Jundiaí e mudou-se com três meses de idade para Itu

Nascidos em Jundiaí ou jundiaienses de coração, não importa qual a maneira, mas muitos que hoje são famosos já viveram na cidade. Será que você conhece algum desses que listamos abaixo?

Bianca Bin
De família italiana tradicional e religiosa católica, Bianca é natural da cidade de Jundiaí e mudou-se com três meses de idade para Itu, também no interior de São Paulo, cidade onde foi criada.

Começou a fazer teatro aos 12 anos e aos 16 se mudou para São Paulo. No início de 2009 mudou-se novamente, desta vez para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Oficina de Atores da Rede Globo. Foi selecionada para protagonizar a temporada daquele ano da novela "Malhação", interpretando Marina Miranda. Em 2010, a atriz estreou no horário nobre no elenco de "Passione", no papel de Fátima, seu único papel coadjuvante até o momento.

Em 2011 protagonizou "Cordel Encantado", onde viveu a sertaneja Açucena, a menina, na verdade, é a procurada princesa Aurora, do reino de Seráfia do Norte, filha de rei Augusto e rainha Cristina. No ano seguinte, Bianca interpretou sua primeira vilã, a ambiciosa Carolina no remake de "Guerra dos Sexos". Em 2013, repetiu sua parceria com as autoras Duca Rachid e Thelma Guedes, protagonizando mais uma de suas novelas: "Joia Rara", como Amélia.

No ano seguinte, foi convidada para estrelar, ao lado de Ísis Valverde, como a vilã Vitoria em "Boogie Oogie", novela de Rui Vilhena. Em 2016, viveu a sofrida co-protagonista Maria na novela das seis, "Êta Mundo Bom!". Em 2017 vive a quarta protagonista, dessa vez em horário nobre, na novela "O Outro Lado do Paraíso", interpretando a mocinha sofredora Clara, que acaba se tornando uma vingativa nata, sendo esse o seu maior papel de maior destaque na televisão. Ambas as novelas de Walcyr Carrasco.

Carlos Mariano
Ator nascido em Jundiaí, no dia 27 de janeiro de 1962, também é apresentador. Em 2016, assinou contrato com o SBT para interpretar o divertido e atrapalhado policial Ribeiro, na novela Carinha de Anjo.

Iniciou sua carreira no teatro Amador, em 1978, com 16 anos, participando do grupo TER (Teatro Estudantil Rosa), na cidade de Jundiaí, onde integrando várias montagens teatrais, destacando-se pelo talento artistico. Mudou-se para São Paulo em 1986, dando inicio profissional a sua carreira, no teatro e na televisão. No teatro interpreta o papel do Dr. Eduardo Palhares na peça "Trair e Coçar É Só Começar", autoria de Marcos Caruso, e do Tio Edu, no espetáculo "Ainda", direção de Caruso.

Ficou bastante conhecido nos anos 90 por interpretar o protagonista Glub em "Glub Glub" na TV Cultura, o peixe simpático e engraçado que contracenava com a peixe Glub e a carangueja Carol em uma atração composta por vários desenhos europeus. Inicialmente o "Glub Glub" teria apenas alguns programas, mas o sucesso foi tão grande que a série durou até o ano de 1999 chegando a seiscentos programas.

Após isso, nesse mesmo ano, já conhecido do público infanto-juvenil, Carlos Mariano entra para o elenco de "Chiquititas" onde interpretou o vilão Emílio. Sua passagem pela novela foi curta porém bastante marcante. Em 2006, ele e Gisela Arantes voltaram a interpretar o Glub e a Glub num tributo a série clássica. Essa nova versão teve 26 episódios e foi focada em temas ambientais e da fauna marinha. Em 2017 virou estrela da Web-Série "País do Futuro" do canal de youtube "Humores Urbanos".

Cauê Moura
Nascido em Jundiaí no dia 11 de novembro de 1987, é um empresário, youtuber, influenciador digital, podcaster, músico e publicitário brasileiro. Atualmente, seu canal tem mais de 5 milhões de inscritos e seus vídeos somam mais de 600 milhões de visualizações.

Cauê começou a fazer vídeos para o YouTube em 2010, sendo considerado um dos pioneiros, ao lado de Felipe Neto, no estilo “vlog” do Brasil. Começou a ganhar certo espaço na cena do YouTube brasileiro, falando sobre temas polêmicos, como a política nacional, sempre utilizando de humor ácido. Cauê teve uma audiência muito própria e pouco exposta no começo de sua carreira. Todavia, uma polêmica envolvendo um vídeo no qual faz uma paródia da música "Gangnam Style", criticando o cantor brasileiro Latino, fez com que ele catapultasse para uma visibilidade nacional por meio de uma reportagem do "Programa Pânico" na Band.

Hoje, Cauê conta com uma audiência sólida, cativa e engajada. É também uma personalidade ativa no Twitter e no Instagram, acumulando 2,5 milhões e 1 milhão de seguidores, respectivamente. Em paralelo a essas atividades, também é fundador de uma loja e-commerce de produtos, agregada ao seu canal no YouTube, a loja "Desce a Letra".

Chico Felitti
Com 37 anos e natural de Jundiaí, Felitti recebeu notoriedade em 2017 após a publicação de uma reportagem no site "BuzzFeed News Brasil" narrando a história do artista Ricardo Correa da Silva, conhecido como "Fofão da Augusta", que acabou originando o livro "Ricardo e Vânia: o maquiador, a garota de programa, o silicone e uma história de amor", lançado em 2019 pela editora Todavia. Pela publicação da reportagem, recebeu o Prêmio Comunique-se na categoria "Melhor repórter de mídia escrita" e o Prêmio "Petrobras de Jornalismo" na categoria inovação, ambos em 2018. O livro foi finalista do Prêmio Jabuti 2020.

Como podcaster, é autor de "Gente: pessoas comuns em situações extraordinárias", "Além do Meme" (podcast exclusivo do Spotify), "Muitas Vidas" (publicado no aplicativo Orelo), "Isso Está Acontecendo" (podcast do programa Fantástico, da TV Globo) e "A Mulher da Casa Abandonada."

O Podcast "A Mulher da Casa Abandonada", lançado em Junho de 2022, rapidamente alcançou grande repercussão nas redes sociais, tornando-se um dos assuntos mais comentados e inclusive teve o tema alvo de reportagens por várias emissoras de televisão.

A sinopse do podcast conta:

"A Mulher da Casa Abandonada" é um podcast narrativo da Folha que investiga a história de vida de uma figura misteriosa. Uma mulher que mora em uma mansão em pandarecos em Higienópolis, um dos bairros mais ricos de São Paulo, e se apresenta como Mari. Mas Mari não é quem diz ser.

É o que descobre o repórter Chico Felitti, em uma apuração de seis meses que passa por uma praça de São Paulo, por um subúrbio de Washington e por uma empresa que faz foguetes e satélites para a Nasa. Por trás do nome inventado e de uma camada de pomada branca que passa na cara, Mari esconde a acusação de ter cometido nos Estados Unidos, vinte anos atrás, um crime hediondo. Essa pessoa escapou de um julgamento nos EUA e do FBI, e tem sua história contada pela primeira vez.

Fabbio Perez
Fabbio Perez começou sua carreira profissional na rádio local de Jundiaí. Em 1960, foi contratado pela TV e "Radio Tupi de São Paulo" como locutor titular do "Grande Jornal Falado Tupi", dirigido por Corifeu de Azevedo Marques. Participou como apresentador do telejornal "Edição Extra", com Mauricio Loureiro Gama. Em 1962 foi locutor fundador do "Primeira Hora", na Radio Bandeirantes. Em 1963, venceu o concurso para locutor titular do "Repórter Esso" em São Paulo. Dois anos depois, na TV Tupi, apresentou o telejornal "Diário de São Paulo" na TV. Também trabalhou durante cinco anos na TV Cultura, atuando como apresentador e em outras funções no telejornalismo da emissora.

Fabbio Perez assumiu o cargo de editor-chefe do "Jornal da Globo" em 1979. Permaneceu na função até 1981, quando passou a editar o "Jornal Hoje". Uma experiência de que tem muito orgulho: o noticiário, segundo ele, teria prestado “um grande serviço à televisão brasileira, porque ele era um jornal experimental. Ele ousava nas formas, principalmente.” No ano seguinte, Perez foi transferido para o "Jornal Nacional", acompanhando o momento de abertura política brasileira e, consequentemente, a maior inserção de matérias sobre política no principal telejornal da emissora.

Fabbio Perez participou da cobertura de momentos importantes, como a campanha pelas "Diretas", em 1983, e a morte de Tancredo Neves, em 1985. Entre outros fatos marcantes cobertos pelo jornalista, destacam-se a instalação da "Assembleia Nacional Constituinte" e a promulgação da Constituição, em 1988.

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