A atleta afirmou que teve problemas com a retenção de líquido no organismo durante o voo e ganhou cerca de quatro quilos às vésperas de subir no tatame. “Foi a luta mais desafiadora da minha carreira. Quase não lutei, porque meu peso tinha aumentado quatro quilos por conta da retenção de líquidos e a menstruação que veio fora do período. Foi um desespero, achei que não ia nem conseguir subir no tatame, mas tive ajuda de profissionais e consegui, de última hora, secar meu peso”, explicou Géssica.

Por conta dos problemas com a pesagem ideal, a jundiaiense revelou que estava se sentindo fraca e não conseguiu apresentar sua melhor performance. Ainda assim, conquistou mais uma medalha na carreira. “Foi minha segunda participação no Pan-Americano e minha terceira medalha nesta competição. Apesar dos perrengues, fiquei muito grata e feliz de voltar para casa com mais essa conquista, além de todo aprendizado que fica.”

Atual número 42 do ranking mundial, Géssica lutou pela categoria Master 1 peso pesado, com a faixa roxa. “Disputei duas lutas contra adversárias norte-americanas. Como eu era a segunda lutadora melhor ranqueada da competição entrei direto no mata-mata. Apesar de não vencer as lutas, conquistei a medalha por conta da posição obtida no ranking. O resultado desse campeonato, com todos os obstáculos que eu enfrentei, não foi dos melhores. Mas eu colhi frutos da minha dedicação nos campeonatos anteriores que me salvaram nesse momento desafiador e me ajudaram a alcançar mais um pódio. E isso foi o mais positivo desse momento”, completou.

A lutadora recebe o apoio das marcas Hopi Hari, Uninter, Semorin e Cerpoll.