Anteriormente, ao Jornal de Jundiaí, o treinador também ressaltou a vontade em abrir a casa do Paulista para torcedores acompanharem os jogadores em ação nos treinos. O objetivo seria aproximar a torcida do time e apresentar o novo elenco e comissão técnica.

A TODO VAPOR

Seguindo a preparação para a estreia - marcada para dia 21 de abril, contra o São Carlos, fora de casa - o Paulista está na segunda semana de treinamentos, alternando as atividades entre o Jayme Cintra e o centro esportivo Dal Santo, na Vila Rami. De acordo com Fausto, os treinos da equipe estão impressionando todos que acompanham. “Não cheguei aqui [no Paulista] para descobrir o futebol. Estou colocando em prática o que aprendi de 2018 para cá, sempre estudando e me capacitando. Eu vejo muita gente que nos acompanha na semana e se assusta, como se eu tivesse fazendo algo muito diferente, que eles não viam nos últimos anos. Outro dia eu brinquei com alguns repórteres e falei: ‘será que eu estou fazendo algo muito diferente ou o que o Paulista vinha fazendo deixou de evoluir e acompanhar o que o futebol pede hoje?’.

PRESSÃO

Além de trabalhar as questões táticas, técnicas e físicas de cada um dos atletas, Fausto também compartilha experiências e tenta repassar o peso da camisa do Galo e a pressão de jogar no campeão da Copa do Brasil de 2005. “Eu tenho plena consciência da pressão que nós carregamos e tento transferir essa sensação para os atletas. Essa geração de atletas sub-23 não viveu o Paulista campeão. Muitos não sabem a grandeza do clube. Eu me preocupo em contar algo que eu assisti e vivi no Paulista, porque sei da importância que isso vai causar nos jogadores. Também conto com ajuda da minha comissão e convido ex-atletas para darem relatos e fazer os novos jogadores entenderem a grandeza do Paulista. Esse peso precisa ser compartilhado entre todos os atletas e comissão”, revelou o treinador.