FASE FINAL

Sem ligação da CPFL, Centro das Artes funciona com gerador

Por Redação | Jornal de Jundiaí
| Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Jundiaí
O gerador (à direita) é abastecido por um caminhão; para que o abastecimento ocorra, rua é interditada
O gerador (à direita) é abastecido por um caminhão; para que o abastecimento ocorra, rua é interditada

Desde sua inauguração, em 14 de dezembro, o Centro das Artes Prefeito Pedro Fávaro está operando com um gerador de energia, instalado do lado de fora do equipamento. Procurada, a CPFL Piratininga informou que recebeu da Prefeitura de Jundiaí duas solicitações de novas ligações de energia para o equipamento cultural. Segundo a CPFL, um dos projetos está em fase final de execução e dentro do prazo regulado, cujo limite é o mês de março, conforme informado ao município. O segundo pedido, também dentro do prazo regulado, está em fase de avaliação e projeção técnica pelas equipes da distribuidora.

O gerador é movido a combustível. Quando é abastecido, através de um caminhão, o trecho da rua Barão de Jundiaí precisa ser interditado, impedindo a passagem de veículos. Além de ocupar duas vagas de estacionamento, o gerador produz barulho, o que tem causado incômodo em moradores da região.

Síndica de um prédio nas proximidades, Janaína Cristina Souza Eufflozino comenta que entrou em contato com um secretário da Prefeitura. "Faz um mês e a resposta é a mesma: não conseguem informar um prazo para retirar o gerador. A noite fica insuportável, a partir das 19h é irritante o barulho."

A jornalista Sumara Fernanda Mesquita, moradora de um edifício na rua Barão de Jundiaí, conta que de fato há barulho. "A noite fica mais intenso porque a cidade se esvazia. No entanto, entrei em contato com a Prefeitura e me foi passado que é provisório para a conclusão dos acabamentos finais das obras no teatro. Não nos foi informado um prazo final. Mas esperamos que seja breve."

Sumara também relata que o fato do gerador ter tirado todas as vagas de estacionamento públicas no trecho em frente ao Centro das Artes, chamou atenção de forma negativa. "Isso tem dificultado muito para nós, que moramos em um edifício antigo e sem garagem. Não há como descarregar compras, fazer mudanças ou receber entregas de porte maior. Os fornecedores também não têm onde parar. Nossa saída tem sido parar em frente à farmácia, o que acaba interferindo no estacionamento exclusivo deles. Então, ficamos 'ilhados'. Só podemos fazer compras à noite, e assim, parar com o carro perto do prédio. A rua ficou bonita, mas faltou essa questão funcional do trânsito. Lembrando que as escolas estão em férias. Como ficará o tráfego quando a Escola Estadual Conde do Parnaíba voltar a funcionar?", se questiona.

Comentários

1 Comentários

  • Tercio Pratta 19/01/2024
    Ué, mas o PARIS MOSQUI não pediu a ligação??? Ele é da Cultura, Obras, Transportes, Energia, Esgoto...