
O Natal é marcado por festividades em todo o Brasil, com sua data oficial em 25 de dezembro, simbolizando o nascimento de Jesus Cristo, figura central no Cristianismo. No entanto, a escolha desta data permanece envolta em mistério, já que a Bíblia não fornece informações específicas sobre o dia do nascimento de Cristo.
Historiadores e arqueólogos têm buscado pistas no mundo antigo para desvendar esse enigma. A teoria mais aceita sugere que o 25 de dezembro foi uma escolha deliberada da Igreja Católica, consolidada entre os séculos III e IV. Até o século II, os cristãos não comemoravam o nascimento de Cristo, conforme registros de figuras como Orígenes de Alexandria.
O debate sobre a data ganhou destaque no século II, com diferentes propostas, desde março até maio. A possível origem da data de 25 de dezembro remonta a escritos de Sextus Julius Africanus, historiador romano do século III, embora não haja certeza sobre essa teoria.
A teoria predominante sugere que a Igreja Católica escolheu o 25 de dezembro como resposta às festividades pagãs da época, como a comemoração do Sol Invencível e a Saturnália. Alguns estudiosos atribuem a oficialização da data ao papa Júlio I, em 350. A primeira menção escrita conhecida ao Natal data do Cronógrafo de 354, escrito por Fúrio Dionísio Filócalo.
A celebração do Natal se disseminou pela cristandade durante a Antiguidade, começando na Capadócia em 370 e alcançando Alexandria em 432. Contudo, a teoria de que a data foi escolhida para competir com festividades pagãs é contestada, com críticas apontando para a ausência de menções até o século XII e questionando a assimilação de elementos pagãos pelos cristãos apenas a partir do século VII.
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