OPINIÃO

A luz divina de dezembro

08/12/2023 | Tempo de leitura: 3 min

Foi no dia 24 de dezembro, que José e Maria iam a caminho de Belém para o censo, tal como havia ordenado César Augusto. José ia caminhando, e Maria, a ponto de dar à luz ao seu filho, estava sentada em um burrinho. Meses antes, o arcanjo Miguel havia visitado Maria para lhe dar a notícia que do seu ventre nasceria o filho de Deus, um menino que se chamaria Jesus. Quando chegaram a Belém, Maria e José buscaram um lugar para se acomodarem e um bom senhor emprestou seu estábulo para passarem a noite ali. José juntou um pouco de palha e fez uma cama para a sua esposa. O que ninguém poderia imaginar era que antes do dia terminar, Jesus nasceria ali mesmo. Ao cair à noite, no céu nasceu uma estrela que iluminava mais que todas as outras e ficou justamente em cima onde estava o menino que acabara de nascer. Muito longe dali, no Oriente, três sábios magos chamados Melchior, Gaspar e Baltasar, sabiam que essa estrela significava que um novo rei estava para nascer. Seguindo a estrela chegaram e ao seu destino e encontraram a manjedoura e eles presentearam a criança. Estes são os acontecimentos que a história narra, no nascimento do menino Jesus. Desde então, há mais de dois mil anos, seus ensinamentos continuam vivos. O Mestre fez das palavras uma força avassaladora, que contagiava a todos que o cercavam. Ao dar confiança aos incrédulos, crença nos descrentes, tolerância e compreensão aos fracos de espírito, o Rabi da Galileia, sempre se serviu de exemplo. Provou no silêncio de suas preces, que seu reinado era apenas o império dos simples, dos humildes. E que seu mundo não é aqui, mas sim, o reino dos céus. Pregou exaustivamente o amor entre os seres humanos. Jamais poderemos avaliar a profundidade de sua passagem entre nós. Jesus estava disposto ao sacrifício pela humanidade: A comemoração do Natal é a oportunidade de revermos crenças, questionar ideologias e mudar atitudes. Mais importante, como diria o mais sábio, não é a chegada, mas o caminho a ser percorrido, com dedicação e fé na vontade de Jesus. Em verdade o Natal traz em nossos corações a aproximação da gratidão a todos aqueles que nos enchem a vida de alegria e solidariedade. Quando falamos em menino Jesus, lembramo-nos de todas as crianças do mundo. Quando presenteamos uma criança, nesta época do ano, por certo, além de trazer a doce alegria do sorriso mais real, puro e transparente da vida, tocamos em seus corações a imagem sacrossanta do filho de Deus. Depois trouxeram crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos os repreendiam pelas travessuras que faziam. Foi quando disse Jesus: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas". Depois de lhes impor as mãos, partiu dali. Nossos queridos familiares, os adoráveis netos e os amigos de sempre, e a todos que comungam a fé em Jesus: Rezo a todos nós que este Natal seja celebrado, tão somente, que nascimento do menino Jesus, seja lembrado pelo Amor que nos inspirou, ensinou e dedicou. Sejam felizes.

Guaraci Alvarenga é advogado (guaraci.alvarenga@yahoo.com.br)

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