Policiais militares do 11° e 49° Batalhão de Jundiaí e do 1° Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep) de Campinas participaram na tarde desta terça-feira (10), em Jundiaí, de um simulado de roubo a carro forte, como parte da preparação dos agentes para ocorrências dessa gravidade. O objetivo foi levar para a prática, os ensinamentos da sala de aula de treinamento teórico, principalmente a equipes de força tática, que esteve presente com pelotões fechados dos dois batalhões, do próprio Baep. (Assista ao vídeo: https://fb.watch/nBuNt_VUHh/ ).
O exercício teve participação de duas equipes de Força Tática, um carro forte, e uma caminhonete usada por bandidos - esse papel na simulação também foi feito por militares. A ação ocorreu na avenida Odila Chaves Rodrigues, no Parque Industrial, onde ladrões fortemente armados perseguem e alcançam um carro forte, e fazem a interceptação. Vários tiros (de festim) são disparados contra o carro forte, para intimidar os seguranças armados.
Enquanto um criminoso fica ao lado da caminhonete, à espera de uma possível intervenção policial, outros três bandidos vão em direção ao carro-forte e colocam uma bomba na porta. A explosão, os tiros e os gritos são tão fortes e altos, que aproximam os participantes e espectadores da realidade de uma ação de alto grau de tensão e periculosidade como esta.
Logo em seguida duas equipes de Força Tática chegam ao local, cada uma de um lado da avenida e cerca os criminosos. Um deles corre para a área de mata e desaparece. Os demais se rendem, são algemados e colocados no camburão (compartimento da preso da viatura).
Entra em ação o Canil do Baep, com um cão farejador. Em poucos minutos o animal acha o bandido fugitivo, que havia se escondido na mata - ele é trazido algemado e também colocado no camburão.
Os agentes então recuperam o malote de dinheiro e checam o estado de saúde do motorista do carro forte, ponto fim ao exercício.
Ao final da simulação, o tenente coronel Robinson Pomilio, comandante do 11º Batalhão, explicou sobre a finalidade do exercício. "Todo ano os policiais são treinados em estágios de aperfeiçoamento profissional de técnicas, formas de atuação, nova legislação... E tudo isso nós trazemos para o mais próximo da realidade, possível, que são os simulados. É claro que, em uma situação real, os tiros são de verdade e outros acontecimentos imprevistos a ocorrência ser de maior gravidade ainda. Mas esse exercício é o mais próximo que podemos chegar do que a gente sabe que vai acontecer", salientou.
Quem também esteve presente, além do comandante do 49 Batalhão, tenente-coronel Ricardo Moreira, foi o coronel Augusto, comandante do Comando de Policiamento do Interior (CPI-2), responsável por 38 cidades da região de Campinas, entre elas Jundiaí e cidades desta região. Ele também comentou sobre o simulado, que ocorreu simultaneamente em todos os CPIs. "Trata-se de uma situação integrada, para unir esforços de policiais dos dos batalhões e do Baep. Uma ocorrência difícil, mas que com o trabalho com junto, é possível chegara tempo de impedir o roubo".
Recentemente foram realizados simulados de de roubo a banco, no Centro e manifestações com baderna em via pública. Outras já estão sendo preparadas.
Comentários
1 Comentários
-
Almir Jorge da Silva 11/10/2023Parabéns!!! Polícia Militar, eu confio!!