TRÁFICO

Comerciante de Jundiaí é preso e tem laboratório de maconha fechado pela Dise

Por Fábio Estevam | Polícia
| Tempo de leitura: 2 min
REPRODUÇÃO
Vários pés de maconha estavam sendo cultivadas em três estufas
Vários pés de maconha estavam sendo cultivadas em três estufas

Policiais civis da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) prenderam um comerciante, em seu estabelecimento, no Centro de Jundiaí, nesta quarta-feira (7), por tráfico de drogas e crime análogo ao tráfico. No local foram apreendidas estufas e insumos para cultivo de plantas, que ele confessou, em um vídeo gravado pelos detetives e que já foi acrescentado ao inquérito, que os vendia para produtores de maconha - o que é proibido pela lei antidrogas, em seu artigo 34. Em sua casa, no bairro da Colônia, os agentes descobriram uma fábrica de maconha, equipada com estufas e aparelhagem específica, além de plantas da erva e 6 kg da droga, já pronta para o consumo. A operação foi realizada mediante cumprimento de mandados de busca e apreensão tanto para o comércio quanto para a residência.

De acordo com o delegado Marcel Fehr, "o comércio funciona há quatro anos se dedica oficialmente ao comércio de estufas e material para cultivo doméstico de plantas. Porém, a lei antidrogas proíbe esse comércio", disse o delegado, se referindo ao artigo 34, que diz: 'pune as condutas de fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas.'

O delegado Marcel Fehr, na loja do suspeito

Na loja foram apreendidos, 19 estufas, 600 kg de fertilizantes, 15 ventiladores, seis luminárias, 15 revistas com instruções para cultivo de maconha, duas balanças, um notebook, um celular e seis cadernos contendo contabilidade das vendas. Fehr explicou que o tipo de fertilizante vendido por ele, é comercializado pela empresa fabricante para o cultivo de maconha. "Foi apurado que seus fornecedores efetuavam nas redes sociais anúncios de produtos destinados ao cultivo de maconha, com postagens inclusive do produto final".

Já na casa dele, os investigadores descobriram um laboratório, com três estufas (avaliadas em cerca de R$ 1 mil, cada), nas quais estavam sendo cultivados pés de maconha - foram apreendidos 17 vasos, cujo material pesou 1,4 kg, além de insumos e equipamentos empregados para esse cultivo. Também foram encontradas 6 kg da droga já pronta e embalada em sacos plásticos. No imóvel também foram encontrados um comprimido de metanfetamina, dois de ecstasy e três cogumelos alucinógenos, além de R$ 2,6 mil.

Comentários

Comentários