Mesmo após a Covid-19, agora nos deparamos com outro problema, o "covid longo", ou seja, pelo menos metade das pessoas que foram infectadas pelo vírus apresentaram sintomas persistentes pôs infecção. Esta condição foi oficialmente reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela pode aparecer até três meses após a covid, com sintomas que duram pelo menos dois meses e que não são explicados por um diagnostico alternativo. Os cinco sintomas mais prevalentes do covid longo foram fadiga, dor de cabeça, defict de atenção, perda de cabelo e dispneia (falta de ar). Sintomas intestinais como a síndrome do intestino irritável e dores musculares também foram comuns.

Sabemos que a dieta e o lifestyle estão diretamente relacionados com tais comorbidades, já que aumentam a imunidade e a resiliência do organismo.

O problema é que comer bem ficou caro. Hoje é mais barato comprar comida ultra processada do que orgânicos de um pequeno produtor. As frutas nos supermercados estão caríssimas. E a carne? Mais barato comprar nuggets para o jantar do que um filé de frango. Agora pensa comigo, estamos economizando na comida e gastando muito mais com a saúde, médicos e remédios. A humanidade está adoecendo. Este entendendo aonde quero chegar?

Nosso solo está doente. Inundado por agrotóxicos e medicações descartadas de modo errado. Nossa água está poluída, nossos rios e mares estão cheios de plástico. A água que você deve estar bebendo agora está contaminada. E você ainda se pergunta porque há tantos casos de câncer nos últimos tempos? Porque tantas crianças com autismo? Porque tanta obesidade, sobrepeso, doenças mentais como depressão, problemas do sono, suicídios, diabetes, falta de energia e de foco?

O açúcar, por exemplo, segundo estudos, deveria ser combatido do mesmo jeito que o álcool e o cigarro, pois traz sérios malefícios à saúde, como obesidade, diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares, estando dentre as doenças que mais matam no Brasil e demais países em desenvolvimento.

Precisamos de uma verdadeira revolução, de um ato de coragem e amor, para conseguirmos olhar para isso tudo e salvar as futuras gerações e nosso planeta. Digo ato de coragem pois iremos contra os agrotóxicos, verdadeiros venenos, contra a agricultura dos transgênicos, contra as grandes companhias alimentícias que produzem os ultra-processados e se beneficiam dos geneticamente modificados, contra a indústria farmacêutica, que lucra desenfreadamente com as doenças, ou seja, uma verdadeira revolução que faz sentido se pensarmos na sobrevivência da raça humana. Paro por aqui e peço que pensem a respeito disso tudo. Se vocês buscam por saúde e qualidade de vida, vamos começar a revolucionar a nossa alimentação através de boas escolhas e muito critério. Muita saúde a todos.

Liciana Rossi é educadora física (licianarossi@terra.com.br)