Os vereadores Carlinho Petrópolis (PL), presidente da Câmara de Franca, e Gilson Pelizaro (PT), presidente da Cear (Comissão Especial de Assuntos Relevantes), criada para apurar as responsabilidades de falta de vagas na rede SUS, repercutiram, nesta quarta-feira, 22, a entrevista do vice-governador, Felício Ramuth (PSD), concedida à rádio Difusora e ao GCN.
O vice-governador esteve em Franca nessa terça-feira, 21, e durante entrevista à emissora, disse que o Estado constatou a existência de 5 mil leitos ociosos nos hospitais que atendem pelo SUS. Afirmou ainda que o governo pretende regionalizar a regulação de vagas feita pela Cross (Central Reguladora de Ofertas e Serviços de Saúde).
A mudança no sistema seria uma tentativa de solução para o caos no atendimento dos pacientes que aguardam leitos "internados" em unidades de emergência, principalmente na região administrativa de Franca, que ainda não conta com um hospital estadual.
“Felício Ramuth disse que o Estado precisa de soluções criativas e inovadoras, mas esqueceu de falar uma palavra: rápida. Eu acredito que a partir do momento em que o Estado acena com a construção de um hospital de mais de 200 vagas aqui na cidade, ele reconhece a falta de vagas. Essa história de 5 mil vagas pode ser em outras regiões do Estado, aqui na DRS-VIII faltam vagas. Eu tenho um relatório feito pela Prefeitura e pela Santa Casa. A própria Santa Casa está solicitando 50 novos leitos”, disse Gilson Pelizaro.
Pelizaro disse que o próximo passo é concluir o relatório da Cear, mas adiantou: “Nós vamos representar junto ao Ministério Público mostrando que Estado reconhece essa falta de leitos, porém, ele não apresenta agilidade para resolver o problema. Vamos solicitar que o Ministério Público faça uma intervenção no sentido de dar agilidade, rapidez, porque é isso que o povo precisa”.
Por sua vez, Carlinho Petrópolis destacou que o vice-governador fala em 5 mil leitos ociosos, mas Franca sofre com a escassez de vagas. “Temos que unir forças para resolver essa questão porque não podemos esperar 3, 4 anos até o hospital ficar pronto”.
Franca registra uma média diária de 35 pacientes à espera de leitos de internação na rede SUS. Há casos de pessoas que ficam em uma unidade de saúde da cidade até cinco dias esperando transferência para a Santa Casa.
Comentários
3 Comentários
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Sonia 23/03/2023O governo estadual é rápido quando o assunto é privatizar, entregar, sucatear os bens do povo, agradando mega empresários e deixando a burguesia mais milionária. Quando o assunto são coisas pra ajudar os pobres trabalhadores eles não tem pressa nenhuma . -
Darsio 23/03/2023É um absurdo a morosidade do governador. Oras! Se estão sobrando 5 mil leitos no estado, porque de tanto demora para resolver o problema de Franca? E, o tal hospital estadual? Será realmente levado a sério? Até quando dependeremos da Santa Casa que, como se sabe é uma espécie de poço que, parece não ter fundo, pois quanto mais dinheiro público a ela é repassado, mais ela clama por verbas.-
Alex 23/03/2023É um absurdo a morosidade do presidente. Cadê a picanha pro churrasco e porque aumentou o imposto da cerveja? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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Anonimous 22/03/2023Esse vice veio a Franca so pra tomar café com os amigos cafeicultores, e tranquiliza-los de que se depender do estado o preço do café só vai subir