CONVERSA

Educação inovadora discutida como política para crianças

Por Yasmim Dorti | Jornal de Jundiaí
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
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Dentre as atrações do 1º Encontro Brasileiro de Cidades das Crianças e Fóruns Internacionais das Infâncias, o evento conta com Painéis que terão como formato a apresentação de dois casos de boas-práticas voltadas às Infâncias - um apresentado por Jundiaí e outro por representante de algum município.

Na manhã desta segunda-feira (20), o Programa Cidade das Crianças realizou o Painel 3, que abordou o tema "Educação Inovadora". O evento ocorreu na Ciempi - Centro Internacional de Estudos, Memórias e Pesquisas da Infância e contou com convidadas especiais, com a mediação de Paula Mendonça, do instituto Alana, que explicaram sobre o tema e o desenvolvimento do projeto "Escola Inovadora" em Jundiaí. O objetivo é promover políticas públicas e dar às crianças o direito da participação das pautas para o município.

A secretária de Estado de Proteção Social de Governo do Ceará, Onélia Santana, realizou uma apresentação sobre o projeto "Mais Infância", implementado no estado desde 2015, visando promover políticas para as crianças. "Atualmente existem oito secretarias que fazem parte desse Comitê, no qual é discutido mensalmente as políticas públicas e também é pensada a participação da sociedade civil, e é importante a escuta, o diálogo e o planejamento. Cuidar das crianças é cuidar do presente e do futuro da nossa nação", disse a secretária.

A gestora da Unidade de Educação da Prefeitura de Jundiaí, Vastí Ferrari Marques, explicou sobre o projeto "Escola Inovadora", que está sendo realizadas em escolas de Jundiaí e que visa o protagonismo do estudante e dos seus conhecimentos, habilidades e valores. Com três eixos: Ambiência, Formação dos Educadores e Qualidade de Ensino, que busca aflorar as dimensões das crianças como seres humanos: intelectual, física, cultural, social emocional, melhoria estrutural das escolas e a equidade e qualidade nas ações. "Não há políticas públicas sem colocarmos as crianças neste ambiente para pensar conosco e, pensando nisso, buscamos o instituto Alana para fazermos isso ser possível", disse a gestora.

Além disso, a coordenadora geral de Educação Integral do Ministério da Educação (MEC), Raquel Franzim, abordou sobre a implementação do ensino integrado nas escolas. "Pensar em uma educação que garanta direitos para todas as crianças é pensar em uma forma que priorize não só todas as dimensões da vida, que é o cognitivo, sócioemocional, político, físico e lúdico, mas pensar também que ninguém aprende sozinho, a gente aprende nos espaços e com as pessoas desses espaços. É fundamental pensarmos em uma educação que seja integral porque ela olha as dimensões do ser humano, mas que ela seja integral também na ocupação, na participação, nos espaços sociais. Essa educação favorece a cidadania, o vínculo dos estudantes com as suas comunidades e é essa qualidade social da educação que queremos promover. Um evento dessa natureza sela esse compromisso com essa educação."

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