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Revisão do Plano Diretor é feita de forma participativa

Por Redação | 20/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Prefeitura de Cabreúva

Divulgação

A revisão do Plano Diretor permite novas ocupações no município
A revisão do Plano Diretor permite novas ocupações no município

Desde 2022, a prefeitura de Cabreúva vem reunindo população e poder público para a revisão do Plano Diretor do município. Essa revisão permite alterar a legislação sobre o uso do solo na cidade e, com isso, ampliar as possibilidades de planejamento. Por conta disso, desde o início, houve apelo para que os cabreuvanos comparecessem às reuniões do processo. O plano vigente é de 2018.

A revisão acontece em quatro etapas. A primeira é o planejamento do processo de revisão, depois vem a elaboração de diagnósticos, a formulação de propostas em seguida e, por fim, a redação de minutas das leis, que serão encaminhadas para a Câmara Municipal.

Durante os encontros, os presentes elencaram pontos sobre como seria a Cabreúva ideal daqui a 10 anos. Os participantes puderam colaborar com ideias e propostas para elaboração de um plano democrático.

A etapa do diagnóstico aconteceu entre outubro e novembro de 2022. Foram duas oficinas e uma audiência pública nos bairros Villarejo e Jardim Alice. Após essa etapa, veio a formulação e validação de propostas, elaboradas entre fevereiro e o início de março em duas reuniões, nos bairros Villarejo e Jardim Alice, e uma audiência na Câmara Municipal.

PROCESSO

Após as primeiras etapas, um relatório propositivo foi elaborado pela empresa Geo Brasilis, contratada pela Prefeitura de Cabreúva, para apoiar a revisão.

Entre as inovações da proposta, há a substituição da divisão atual, rural e urbana, o que permite maior assertividade sobre o que se deseja para cada porção do município. Também há a sugestão da utilização de programas de geolocalização para demarcação atualizada, substituindo o perímetro vigente que, por muitas vezes, apresenta traçado com linhas retas e desconexas com a forma física da cidade e do território cabreuvano, com objetivo de facilitar o processo de planejamento e gestão urbana.

Há também no documento a regulamentação de instrumentos que já haviam sido recepcionados no plano de 2018, mas, careciam de detalhamento específico, como o Estudo de Impacto de Vizinhança e o Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios, por exemplo.

Outra indicação é de instrumentos que ainda não tinham sido previstos e, na proposta, são recepcionados e regulamentados, como o Sistema de Informações Geográficas Municipais de Cabreúva e o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano.

No documento da Geo Brasilis, outra inovação da proposta é a regulamentação das Zonas Especiais de Interesse Social, enquanto instrumento urbanístico, possibilitando a demarcação de áreas prioritárias para a habitação de interesse social em toda a porção do território municipal que se encontrar apta à instalação do uso residencial, indo de encontro ao modelo de segregação socioespacial.

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