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Estratégia de drenagem urbana é para a cidade toda, diz arquiteta
Estratégia de drenagem urbana é para a cidade toda, diz arquiteta
Implantação do primeiro jardim de chuva no município é ação contra crise climática; para arquiteta, a estratégia já é necessidade nos dias atuais
Implantação do primeiro jardim de chuva no município é ação contra crise climática; para arquiteta, a estratégia já é necessidade nos dias atuais
Por Mariana Meira | 14/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Jundiaí
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Uma área de plantio não muito extensa, que não custa nada aos cofres públicos, envolve as mãos da comunidade e é capaz de absorver água da chuva para evitar alagamentos. Esse é o jardim de chuva, uma ferramenta que utiliza a atividade biológica das plantas e dos micro-organismos para remover os poluentes das águas pluviais e, assim, contribuir para sua infiltração e retenção nos níveis freáticos em ambientes urbanos.
Jundiaí ganha um projeto piloto desse equipamento no próximo final de semana, sendo fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Jundiaí e o Sesc - que tem capacitado a população por meio do curso "Sistematização de água na paisagem" com o objetivo de treinar o próprio munícipe para cuidar do local, que fica no Jardim Guanabara, mesmo espaço onde está situada uma horta urbana.
A arquiteta Sylvia Angeline, diretora de Urbanismo da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPMA), é um dos profissionais envolvidos no processo de implantação do jardim de chuva, que, segundo ela, é uma alternativa mais barata do que os métodos comumente utilizados e, principalmente, parte de um conjunto de políticas públicas que já se tornam "obrigatórias" em tempos de crise climática. "Ao longo dos anos, precisamos impermeabilizar as cidades. Cada vez mais temos ruas de asfalto, espaços de concreto, e pouco espaço para essa água percolar, então o jardim de chuva é uma estratégia de planejamento muito simples que aparece como uma das soluções da natureza", disse, em entrevista ao vivo no programa "Difusora 360", ontem, na Rádio Difusora (810 AM, YouTube e aplicativo).
Ela afirma que, para o projeto, a Prefeitura de Jundiaí se inspirou em modelos utilizados em grandes cidades como a capital paulista, que hoje conta com mais de 200 jardins de chuva. "Estamos acompanhando daqui e pretendemos criar uma rede de jardins de chuva pela cidade. Não vai nos custar nada, porque o jardim de chuva é implementado em locais que já são da prefeitura e se utiliza de mão de obra própria, além dos próprios munícipes."
Um dos desafios, de acordo com ela, é alinhar políticas públicas como essa com necessidades pontuais de bairros problemáticos no que tange a alagamentos, como é caso do Jardim Novo Horizonte, que já conta com um plano de ação definido desde o ano passado. "O interessante é que seja uma política pública de toda a cidade. Isso é parte de uma grande estratégia de drenagem urbana", completa.
Uma área de plantio não muito extensa, que não custa nada aos cofres públicos, envolve as mãos da comunidade e é capaz de absorver água da chuva para evitar alagamentos. Esse é o jardim de chuva, uma ferramenta que utiliza a atividade biológica das plantas e dos micro-organismos para remover os poluentes das águas pluviais e, assim, contribuir para sua infiltração e retenção nos níveis freáticos em ambientes urbanos.
Jundiaí ganha um projeto piloto desse equipamento no próximo final de semana, sendo fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Jundiaí e o Sesc - que tem capacitado a população por meio do curso "Sistematização de água na paisagem" com o objetivo de treinar o próprio munícipe para cuidar do local, que fica no Jardim Guanabara, mesmo espaço onde está situada uma horta urbana.
A arquiteta Sylvia Angeline, diretora de Urbanismo da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPMA), é um dos profissionais envolvidos no processo de implantação do jardim de chuva, que, segundo ela, é uma alternativa mais barata do que os métodos comumente utilizados e, principalmente, parte de um conjunto de políticas públicas que já se tornam "obrigatórias" em tempos de crise climática. "Ao longo dos anos, precisamos impermeabilizar as cidades. Cada vez mais temos ruas de asfalto, espaços de concreto, e pouco espaço para essa água percolar, então o jardim de chuva é uma estratégia de planejamento muito simples que aparece como uma das soluções da natureza", disse, em entrevista ao vivo no programa "Difusora 360", ontem, na Rádio Difusora (810 AM, YouTube e aplicativo).
Ela afirma que, para o projeto, a Prefeitura de Jundiaí se inspirou em modelos utilizados em grandes cidades como a capital paulista, que hoje conta com mais de 200 jardins de chuva. "Estamos acompanhando daqui e pretendemos criar uma rede de jardins de chuva pela cidade. Não vai nos custar nada, porque o jardim de chuva é implementado em locais que já são da prefeitura e se utiliza de mão de obra própria, além dos próprios munícipes."
Um dos desafios, de acordo com ela, é alinhar políticas públicas como essa com necessidades pontuais de bairros problemáticos no que tange a alagamentos, como é caso do Jardim Novo Horizonte, que já conta com um plano de ação definido desde o ano passado. "O interessante é que seja uma política pública de toda a cidade. Isso é parte de uma grande estratégia de drenagem urbana", completa.
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