Opinião

Mulheres, aromas em flor

03/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Em verdade elas acontecem.

Ocupam o espaço da mídia. Oito de março. Dia Internacional da Mulher. Sua imensa importância reconhecida em qualquer canto do mundo.

Já diziam os sábios, que só uma coisa pode deixar a alma completa: é o amor. E o amor natural nasce só em mulheres. E para elas busco dirigir, neste artigo, algumas palavras de agradecimento. Palavras que fogem do meu refúgio íntimo, vem de dentro da alma. Escapam com a doce força do desejo de gratidão. De agradecer as mulheres do meu caminho. Iluminaram e revelaram que a vida merece ser vivida na sua plenitude.

À primeira, faço penitência na fraqueza e na tristeza de não ter declarado em vida, todos os sentimentos, que lhe pertenciam. A distância do lar me afastou da constância do seu abraço mais caloroso, do beijo mais doce, do afago mais carinhoso. Faltaram as palavras que sempre quis dizer e restaram caladas no meu peito. Sua meiga presença no meu crescer dos anos, entretanto, é a imagem que ficou da mulher, forte e destemida, mãe que jamais deixou de se dedicar e se entregar na criação dos seus filhos.

A segunda, a inseparável companheira, abrigo do consolo de minhas tristezas e o relicário da guarda das minhas alegrias. Assim nos conhecemos, assim nos amamos e assim somos felizes. Somos felizes não uma vez só, somos felizes mais de mil vezes. Somos felizes com os filhos, com os netos, com os familiares, com os amigos, somos felizes com que Deus nos reservou. Nos momentos mais difíceis, não me faltou. O bilhetinho, colocado na cabeceira da cama, de intensa esperança: "o importante é que estamos juntos e venceremos, sempre existirá uma saída". E a saída sempre foi a forte união, a fé inquebrantável e o perene amor.

A terceira, fruto desta união é a doce criança, filha que nos encantou em seus primeiros passos, a amorosa menina dos abraços afetuosos dos fins de tarde, e hoje a moça flor, a dar o colorido e o perfume especial, que tanto precisamos para viver.

A quarta. Ato de Deus. A neta. Perfuma minhas dores com sua doce vinda. Ressuscita o meu velho encanto de viver e espalha um sonho na ilusão de permanência.

São mulheres, que me deram sentido e rumo em minha vida. Abriram-me os olhos. Avivaram o brilho das estrelas. Repousaram no aconchego da madrugada.

A cada uma devo o entusiasmo, a vontade e o amor em viver

Muitas vezes desejei sussurrar palavras de agradecimento em seus ouvidos. Abrir meu coração, em suas pálpebras mais íntimas. Agradecer cada abraço, cada gesto, cada olhar, cada sorriso. Mas desafia minha timidez. Foge a minha ousadia. Se a voz me cala, resta escrever esta mensagem.

Por certo as palavras não espelham a intensidade dos meus sentimentos, mas há de refletir suavemente em seus corações.

Personagens das boas claridades. Cada uma, parte essencial do meu ser. Amores do bem querer. Cada uma, em sua forma e expressão maior.

Mais que tudo isso, fizeram o milagre de luz em minha existência.

Guaraci Alvarenga é advogado (guaraci.alvarenga@yahoo.com.br)

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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