SEGURANÇA

Vendedor sai da Bahia para vender cofres em Franca: proteção de jóias a armas

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Hevertom Talles/GCN
Há 12 anos, Sidnei Pereira da Silva, de 32 anos, da Bahia, trabalha com vendas de cofres
Há 12 anos, Sidnei Pereira da Silva, de 32 anos, da Bahia, trabalha com vendas de cofres

Há 12 anos na área de vendas de cofres e com uma longa bagagem percorrendo diversos estados do Brasil, o vendedor Sidnei Pereira da Silva, de 32 anos, natural de Caculé, na Bahia, começou o mês de fevereiro com as vendas de cofres em Franca.

O irmão já trabalhava na área, quando Sidnei concluiu o ensino médio e recebeu o convite para começar o mesmo caminho do irmão e ir para a estrada.

“Me dá um retorno bom, porém é um pouco ruim porque as vezes a gente fica 30 dias aqui (na estrada) e 30 dias em casa. Então temos que fazer a média pra dois meses, porque parado não tem renda nenhuma”, relata Sidnei.

Segundo o vendedor, eles têm o hábito de vir a Franca seis vezes por ano, e ficam no município por cerca de 15 dias vendendo cofres. Além disso, concentram as vendas nos estados de São Paulo e Minas Gerais, atualmente.

Os cofres são fabricados também em Caculé e possuem uma garantia de dez anos após a venda. Segundo Sidenei, o material usado para a fabricação é resistente e a duração do cofre pode passar de 100 anos.

Em 2022, Sidnei relatou que em Franca, 90% das suas vendas de cofres foram para clientes guardarem armas. Na sequência, vem a venda de cofres para uso doméstico em residências e para uso comercial.

Ele destaca que a venda para quem tem armas aumentou nos últimos tempos, pois na maioria das vezes o Exercícito solicita a quem deseja ter armas a obrigatoriedade de ter um cofre ou local com trava de segurança, para guardar a arma.

Em oitos dias na cidade, ele vendeu doze confres. Os valores variam de R$ 650 a R$ 1.850 chegando a R$ 10 mil -  os mais reforçados e personalizados. Alguns possuem chumbo e concreto para ficar mais difíceis de serem furtados com a roleta de senha, outros possuem a senha digital que têm mais agilidade quando for preciso abrir. Entre os que o vendedor trabalha, há alguns cofres que possuem compartimentos separados para guardar estojos de munições das armas e outros com o scompartimentos para guardar armas longas como fuzil, rifle, espingarda, carabina e arma de caça.

Na maioria dos cofres, são estruturas universais para guardar desde dinheiro, joias e documentos, como armas de pequeno porte.

Questionado se as vendas físicas sofrem concorrência com a internet,  ele sinaliza um detalhe curioso. "A maioria dos meus clientes prefere pegar fisicamente por questões de segurança. Paga até R$ 100 a mais, mas tem medo de comprar na internet porque têm o receio, já que os dados do compradores e senhas são enviados por quem vende (a fábrica).

Para este ano, ele percebeu uma menor movimentação nas venda até o momento. Sidnei acredita que as questões de mudanças politicas e econômicas vêm influenciamdo as vendas.

Comentários

3 Comentários

  • fazuelli 06/02/2023
    uai porque não vender no seu estado de origem, onde houve 72 % dos votos para o Mula, que vá vender por lá, ou para o resto do nordeste, vem ate franca tirar oportunidade dos nossos empresários, que pagam impostos, que não são poucos, tiram oportunidade de trabalho dos francanos.
  • riverti 06/02/2023
    \" ele percebeu uma menor movimentação\" - É só o começo da era do PT, vai piorar muito ainda.
  • Patriota 04/02/2023
    Não possui licença para trabalhar aqui, como fazem uma reportagem dessas legalizando o infrator? Vender sem pagar impostos, também quero.