Desde 1924

03/02/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Rua Barão do Triunfo, 48. Centro, Jundiaí/SP.

Ali se situa a sede social de um dos mais tradicionais e queridos clubes da cidade. Nascido sob o nome de Associação dos Empregados do Comércio, isento das paixões naturais da formação de uma entidade associativa, logo ficou conhecido, quer por estar no Centro, quer por ser querido, com o slogan: "O Clube no coração de Jundiaí".

Sua área está encravada entre as famosas ruas Senador Fonseca e Rua do Rosário. Foi na década de 1950 que figuras ilustres e notórias da sociedade jundiaiense determinaram o rumo certo para a formação do Clube. Tinham que alterar o nome da sociedade. Daí surgiu a A.C.R.E. - Associação Cultural Recreativa e de Esportes de Jundiaí. Capitaneados pelo inesquecível Cláudio Zambon Clemente, uma verdadeira tropa de elite foi formada no seio da sociedade, para enfrentar o desafio de se construir uma sede, à altura de sua tradição. Foram chamadas pessoas da mais alta estirpe para compor o batalhão de lutas, representantes dignos desta cidade.

Névio Sálvia, Celso Frigeri, Norberto Oliveira, Edir de Souza, Roberto Cruz, Mario Giovanni, Januário Galucci, Elio Martini, Luis Maran, Raphael Zalaf, Rogério Giuntini, José Silveira Dias, Antonio Gebran, Aldo Petroni, João Lacerda Júnior. E tem mais. Silvio Fabrício, Calil José Nassur, Antonio Moller, Wanderlei Pires, uma legenda no futebol do Paulista F.C. O grande educador Fernando Saraiva. A elegância de Victor Kalaf. Como não falar do saudoso Roberto Pichi. Para uma grande obra, um grande engenheiro. O nome de Mário Miguel foi unanimidade. A monumental sede ganhou quatro andares, com quadra coberta, sauna, restaurante e salão de jogos e o nome de Leoneto Carleti.

Tinha Na área de esportes o incomparável professor Natanael. Naquela época, o Acre já possuía a melhor escolinha de futebol, hoje tão na moda. Dali surgiram nomes como Gil, que brilhou no Paulista e jogou no Corinthians, Nenê Cardoso, do Palmeiras e Cruzeiro, hoje empresário no futebol, Tonhezinho, Edu Fornari, Becati, Daniel Peroba, Zé Fernando, Tigrão, Mexerica, Xisté, Chagas, Bidufa.

Saudosos sim, pois há um grupo, no WhatzApp, Turma do ACRE, administrado por Getulio Nogueira de Sá, que mantém viva a memória destes tempos inesquecíveis.

O ACRE perdeu espaço para os clubes de campo que surgiram na cidade. Mas, mesmo assim, resiste ao tempo. Somaram-se outros nomes, dedicados e abnegados, como João Francisco Costa, Nelson de Moraes, Paulo Adolpho, Arlindo Peroba, professor Benê, Castro Siqueira, grande advogado Josué do Prado.

Presentes estão os grandes diretores vitalícios Jefferson Braencha e Tarciso Germano de Lemos. Seguem hoje Fábio Kachan, Francisco Inaimo, Benedito Bock. Hoje com belo salão de jogos, amplo restaurante, excelente auditório para eventos culturais, caminha para seu centenário. São 100 anos, que marcam a história de uma sociedade que faz parte da própria história da cidade. Caminhemos e chegaremos lá!

Guaraci Alvarenga é advogado (guaraci.alvarenga@yahoo.com.br)

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