Fiesp terá segunda-feira agitada com assembleia extraordinária e Alckmin

Assembleia geral extraordinária que foi convocada para ouvir as queixas dos sindicatos insatisfeitos com a gestão de Josué Gomes da Silva no comando da entidade

Por Redação | 15/01/2023 | Tempo de leitura: 1 min
Folhapress

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Alckmin, Lula e Josué Gomes, presidente da Fiesp
Alckmin, Lula e Josué Gomes, presidente da Fiesp

Marcada para esta segunda-feira (16) na Fiesp, a assembleia geral extraordinária que foi convocada para ouvir as queixas dos sindicatos insatisfeitos com a gestão de Josué Gomes da Silva no comando da entidade pode acabar com um pedido para destituí-lo, mas também com uma grande conciliação.

A estimativa é de alguns dos próprios empresários que vêm pressionando contra Josué, ou seja, a disposição para tentar derrubá-lo do posto não é um consenso ainda.

Segundo um deles, tudo vai depender dos acenos que Josué fizer para reconquistar a confiança do grupo, ouvir as demandas dos sindicatos e recebê-los para reuniões na entidade, afastando a sensação de que estão excluídos dos debates.

Nesta segunda, no mesmo dia da assembleia, Josué convidou o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin para um almoço na Fiesp. O gesto foi interpretado como uma amostra de poder político que desagradou os sindicatos insatisfeitos, porque viram tentativa de tirar o foco da agenda interna da instituição.

Foi em meados do anos passado que a reação de oposição começou a vir à tona, depois que a Fiesp, sob Josué, saiu em defesa da democracia quando o ex-presidente Jair Bolsonaro colocava as urnas eletrônicas sob suspeição.

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