
Ao longo de 2022, a Prefeitura de Jundiaí, por meio da Fundação Municipal de Ação Social (Fumas), fechou 15 loteamentos irregulares no município. A ação, em conjunto com o Ministério Público e delegacias de polícia, contou com fiscalização de novos loteamentos, investigação das áreas, apreensão de materiais, aplicação de multa e demolição.
Os bairros Corrupira, Ivoturucaia e Castanho foram algumas das regiões que registraram a construção de lotes irregulares no último ano.
REGULARIZAÇÃO
Atualmente, cerca de 180 loteamentos estão em processo de regularização em Jundiaí. De acordo com o diretor do Departamento de Regularização Fundiária da Fumas, Clóvis Pinhata Baptista, para regularizar um terreno é preciso seguir cinco etapas obrigatórias, sendo: cadastramento social de todos os ocupantes, criação e apresentação do projeto urbanístico, projeto de saneamento básico (água e esgoto), pavimentação e drenagem e laudo ambiental para análise e licenciamento. "São condições obrigatórias para ter o terreno regularizado. O cumprimento das etapas leva, em média, de 1 ano e meio a dois anos de duração. Após as cinco etapas, o responsável recebe a Certidão de Regularização Fundiária (CRF). É muito importante que as pessoas procurem sempre profissionais confiáveis, já que se trata de um processo com diversas exigências legais", explica Baptista.
O não cumprimento das etapas acarreta na aplicação de multa com prazo de recurso, notificação e demolição da área construída. "Além da apreensão de materiais e investigação policial, o último passo é a demolição da área construída irregularmente. Os responsáveis também terão que arcar com multas", afirma o diretor.
NOVA LEI
Em agosto de 2022, o município lançou nova legislação para agilizar e simplificar o processo de regularização. Em 2022, nove loteamentos e 209 lotes foram regularizados. Este ano foram quatro loteamentos e 92 lotes com as exigências concluídas. De acordo com o superintendente da Fumas, José Galvão, conhecido como Tico, a lei municipal alinha-se às leis estaduais e federais. "A nova lei vem para desburocratizar o processo, facilitando e agilizando todos os trâmites para que os loteamentos passem a ser legalizados, o que também diminui os gastos da prefeitura durante os processos de regularização destes lotes e as regularizações trazem mais dignidade às famílias", diz Tico.
Além da flexibilização, a nova lei também busca otimizar a mão de obra e operacionalização da regularização.
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1 Comentários
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VIVALDO JOSE BRETERNITZ 11/01/2023creio que o jornal deve mencionar o nome dos loteamentos? de formação alertar as pessoas.