"O que a Jundiaí se der, será tudo, somente restituição".
Neste 14 de dezembro se comemorou os 366 anos da cidade que possui uma beleza incomparável, com seu ar requintado de uma elegância que só ela tem, mostrando a todos que aqui chegam que ela está de braços abertos para recebê-los.
Além das aprazíveis quatro estações do ano, onde tudo pode acontecer, sente-se vida nas reuniões festivas em bairros bucólicos, bares e restaurantes internacionais e regionais, teatros e museus espalhando cultura, shows, incríveis roteiros turísticos, circuito das frutas, rota da uva, , onde se cultiva todos os nossos anseios e desejos.
A cidade se orgulha de seus habitantes. Nesta terra abençoada é livre a nossa capacidade de buscar a felicidade à nossa própria maneira.
"O fato é que a antiga Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí, iniciou-se próximo ao Rio Jundiaí com a chegada de Rafael de Oliveira, sua mulher Petronilha Rodrigues Antunes e filhos, em 1615, prosperou desde o início de sua formação em virtude de construir ponto de apoio para as expedições que se dirigiam aos sertões, que, aí, se abasteciam de gêneros produzidos pelos seus habitantes". (IBGE-cidades)
Deslumbra-se a olhos vistos a conquista das vantagens de uma metrópole sem perder, no entanto, a vigilante guarda no seu seio das virtudes de uma província.
O esforço, trabalho e abnegação de comunidades, transformam cada canto desta cidade num lugar de fé, amor e bondade.
Jundiaí, à diferença de outras cidades, nunca se beneficiou de favores estatais, tudo o que se obteve foi graças ao seu próprio esforço e trabalho.
O jundiaiense típico acredita em seu futuro melhor, ama sua cidade, seu bairro e sua vizinhança.
Sua posição geográfica atraiu grandes empresas, formando um dos parques industriais mais modernos do País. Todos sabem que aqui estão as melhores oportunidades. Hoje ostenta prêmios entre as melhores, como cidade mais saudável e mais segura do Brasil.
O teatro da temporalidade moderna aspira à memória efêmera, mas aqui, não se subestimou o passado. Os bens artísticos, os monumentos, obeliscos e marcos são instrumentos que veiculam e fazem parte da sua memória. O "Bolão", Teatro Politheama, Ponte Porta, complexo da Fepasa, Serra do Japy, Catedral, o Centro Histórico, Museu Solar do Barão, Prédio do Conde, Mosteiro de São Bento, Festa da Uva, 12º GAC, refletem marcos efetivos da memória viva de nossa história. O presente comprova, â vista, no novo complexo rodoviário, as alças sobre a via Anhanguera, obras de grande destaque nacional. Parques e praças embelezam em todas as áreas públicas. Jardim Botânico, Parque da Cidade e o Mundo das Crianças enriquecem o lazer e a qualidade de vida a toda população. A Avenida Nove de Julho, o cartão postal da cidade.
Jundiaí faz aniversário, 366 anos de trabalho, coragem e independência. Os parabéns são dirigidos a todos nós, tanto aqueles que aqui nasceram como tantos outros que adotaram esta terra. Foi Deus, que em momento inspirado criou esta terra. Brindemos os ardentes beijos do sol e os afetuosos abraços da Serra do Japi. Tenho orgulho de viver aqui.
Guaraci Alvarenga é advogado (guaraci.alvarenga@yahoo.com.br)