SOLIDARIEDADE

Bebê com doença rara luta pela vida; família pede ajuda

Por Pedro Dartibale | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Whatsapp/GCN
Miguel Poderini, de apenas 6 meses, luta pela vida no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto
Miguel Poderini, de apenas 6 meses, luta pela vida no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto

Aos 6 meses de vida, Miguel Poderini trava uma batalha pela própria sobrevivência. Diagnosticado com Síndrome de West, que provoca paralisia e atrofia muscular progressiva, o bebê aparenta ter apenas 2 meses devido à fragilidade de sua condição. Hoje, ele vive entre aparelhos e a esperança de uma família que corre contra o tempo.

Moradores de Ribeirão Corrente, na região de Franca, Miguel e sua mãe, Eliana Cristina Poderini, 29 anos, estão atualmente no HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto. A criança foi internada para exames e mantida no local após o diagnóstico de um quadro de anemia grave.

A realidade médica

A rotina de Miguel é dura. Para respirar, ele depende de uma traqueostomia. Para se alimentar, usa uma sonda. A doença avança, tirando suas forças e movimentos.

Segundo a tia da criança, Elisa Poderini, a alta hospitalar está próxima, mas ir para casa traz um novo desafio. "O SUS (Sistema Único de Saúde) não fornece todos os equipamentos e insumos para o cuidado domiciliar (home care). A família vive o medo diário de não conseguir manter o Miguel estável", relatou.

Além do suporte em casa, Miguel precisa com urgência de uma cirurgia para conter os efeitos da atrofia muscular e garantir qualidade de vida. O procedimento não é realizado de imediato pelo HC devido à longa fila de espera, e a doença não espera.

A luta é conduzida por Eliana, mãe solo que precisou deixar de trabalhar para se dedicar integralmente aos cuidados do filho.

Para custear a cirurgia, medicações contínuas, transporte e a estrutura para manter Miguel vivo em casa, a família precisa arrecadar R$ 15 mil.

Como ajudar?

A família lançou uma campanha com uma meta clara: encontrar 749 pessoas dispostas a doar R$ 20,00.

"É um valor pequeno para quem doa, mas capaz de sustentar aparelhos e salvar uma vida", diz o apelo da família. As doações são feitas através da plataforma Vakinha Online, que garante a transparência e o direcionamento dos recursos para o tratamento.

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