MOTORISTA FUGIU

Família pede justiça após cachorra ser atropelada no Santa Cruz

Por Pedro Dartibale | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Reprodução/Redes sociais
Momento em que veículo atropela Katy, que ficou caída na rua
Momento em que veículo atropela Katy, que ficou caída na rua

Uma família moradora no Prolongamento da Vila Santa Cruz, em Franca, vive momentos de angústia e indignação após a cachorrinha de estimação, chamada Katy, de 6 anos, ser atropelada na porta de casa. O caso, registrado na Rua Cesário João Careta, envolve a acusação de omissão de socorro por parte da condutora do veículo.

Segundo o relato da tutora, o acidente ocorreu enquanto o marido e um vizinho capinavam a frente da residência. A cachorra estava parada na rua, quando um veículo Ford EcoSport passou e a atingiu.

"Dá para ver no vídeo que ela não corre, ela ficou o tempo inteiro parada. A mulher vem com tudo em cima da cachorra. Dá até uma pancada, a cachorra grita. É um barulho tão alto que deu para escutar de dentro de casa", relatou a tutora.

Fuga e perseguição

De acordo com a denúncia, a motorista não parou o veículo após o impacto e seguiu viagem. O marido da tutora pegou o carro da família e perseguiu a condutora, alcançando-a cerca de três quarteirões à frente, próximo à Praça do Ângela Rosa.

Ao ser confrontada, a mulher teria alegado que "nem viu e nem escutou" o atropelamento. "Ela se fez de desentendida e perguntou o que poderia fazer", contou a dona do animal.

Estado de saúde delicado

Katy foi socorrida às pressas e levada a uma clínica veterinária. Apesar do susto, ela sobreviveu, mas o diagnóstico é preocupante. A cadela sofreu uma fratura na bacia, teve sangramento, escoriações e uma contusão na cabeça (traumatismo), que levantou suspeitas de danos neurológicos.

O animal permaneceu internado e os custos com o tratamento veterinário são elevados.

Impasse financeiro

A família tentou um acordo amigável para que a motorista ajudasse a custear as despesas médicas, mas teve o pedido negado. Segundo os tutores, a condutora alegou, orientada por um advogado, que não tem obrigação de pagar nada pois o animal estava na rua, eximindo-se de culpa.

"Ela se negou a ajudar. Disse que não tinha nada a ver com isso. Mas no vídeo parece maldade, porque a cachorra estava parada, dava para ver de longe e ela poderia ter desviado ou freado", desabafou a tutora.

A família agora busca justiça, alegando maus-tratos pela falta de socorro imediato. "Peço justiça por ela, porque o tratamento ficou caro e a mulher não moveu um dedo, nem para levar na clínica", concluiu.

Cachorrinha Katy

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