Franca completou cinco meses sem chuva significativa nesta quinta-feira, 12. O último registro da Defesa Civil do Estado de São Paulo foi de 7 milímetros, no distante 12 de abril. O longo período de estiagem levanta a pergunta: afinal, quando as chuvas retornarão à cidade?
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) chegou a registrar 3,6 milímetros na cidade no dia 10 de agosto, mas, segundo relatos da população, a chuva não abrangeu todo o município, deixando bairros na "seca". O que os francanos presenciaram foram sequenciais quebras de recorde de calor, em pleno inverno. Até o momento, a maior temperatura registrada no ano foi de 34,9°C, no dia 6 de setembro.
O instituto emitiu alerta de grande perigo para ondas de calor, com temperaturas 5°C acima da média e risco à saúde. A cor vermelha também indica baixa umidade, podendo chegar a 12%. O baixo percentual pode provocar doenças pulmonares e dores de cabeça, além de aumentar o risco de incêndios florestais. A recomendação é que a população beba bastante líquido, evite bebidas diuréticas e exposição ao sol, umidifique o ambiente e use hidratante para a pele.
Previsão
O Climatempo prevê mínima de 17°C e máxima de 32°C nesta sexta-feira, 13. Os termômetros devem subir no fim de semana, oscilando entre 20°C e 34°C até domingo, 15. Os dias serão marcados por sol, com períodos de céu nublado durante a tarde e a noite. Já os ventos podem alcançar 17 km/h, o que pode levar fagulhas pelo ar, possibilitando incêndios na região.
A Defesa Civil alerta a região de Franca sobre o risco emergencial, o mais grave da escala, para incêndios. A faixa roxa gradativamente deixará o Estado de São Paulo até segunda-feira, 16. No entanto, seguirá no Nordeste paulista, pelo menos, até quarta-feira, 18.
E a chuva?
Ainda segundo o Climatempo, há 39% de probabilidade de chover 0,3 milímetro no dia 18, subindo para 0,5% no dia 19. Ou seja, nada!
Nas datas seguintes, a probabilidade oscila entre 13% e 36%, mas sem previsão de pancadas de chuva, pelo menos, até 27 de setembro. A média histórica para o mês é de 67,2 milímetros. Caso o prognóstico se confirme, será o sexto mês consecutivo com volume abaixo do esperado em Franca.
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Comentários
5 Comentários
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TOMÉ 14/09/2024ALEM DE FICAR TODO ESSE TEMPO SECO AINDA VEM OS IDIOTAS E COLOCAM FOGO NAS MATAS, JA NÃO BASTA A BAIXA UMIDADE DO AR E OS ENGRAÇADINHOS PIORAM MAIS A SITUAÇÃO
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DE SOUZA 14/09/2024Agro é tudo. Agro é pop! Esses incêndios são na maioria causados por usinas de etanol. Estão destruindo a cana para gerar escassez forçada e evitar que o preço do etanol caia ainda mais, pois produziram além da capacidade do mercado. É o capitalismo baby! Eu superamos esse modelo ou é o fim da vida na Terra.
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Darsio 14/09/2024Poxa vida! Eu já ia me esquecendo. Quando vai chover? peça para que os bolsonaristas entrem em contato com os extraterrestes via celular sobre suas cabeças, para que do espaço os alienígenas possam observar o planeta e nos dar uma resposta. Aliás, também devem solicitar a destruição do que ainda resta de Amazônia e cerrado para criar bois e vender a carne para os marcianos. Sabem como é, ou seja, meio ambiente e bolsonarismo são como água e óleo, não se misturam.
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Darsio 13/09/2024Fico a pensar sobre qual será a profundidade do poço da ignorância. Muitos produtores rurais, como os cafeicultores, estão vendo seus animais morrerem de fome e sede e, suas plantações esturricadas ao sol e, mesmo assim não acreditam nas mudanças climáticas e defendem os desmatamentos na Amazônia e no cerrado. São tão ignorantes que, não levam em conta que as chuvas que irrigam suas terras, em grande parte se formam da transpiração da floresta Amazônica e, que sua devastação está deixando o clima do centro-sul mais seco. Viram as costas para as ciências e preferem se alinhar a um genocida que, nunca mediu esforços para desidratar a legislação e a estrutura ambiental no país. Mas, gostaria de saber deles se essa ideologia de culto ao mito vai salvar suas plantações e animais.
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Darsio 13/09/2024Quando chove? Oras! Faça a pergunta aos poderosos agropecuaristas que, nunca mediram qualquer esforço para desmatar nossos biomas. Pergunte aos bolsonaristas que negam as mudanças climáticas, pois preferem consular os extraterrestres com celulares sobre as cabeças ou que ainda insistem em dizer que aquecimento global é coisa de comunista. O Brasil está ardendo em chamas, imensos rios amazônicos transformados em bancos de areia e, uma atmosfera mais seca do que a do deserto do Saara, os deputados bolsonaristas estão mais preocupados em anistiar os terroristas que destruíram Brasília do que pensar e propor ações para ao menos atenuar os efeitos dessa gravíssima crise climática. Afinal, se a esquerda sempre teve um discurso alinhado ao ambientalismo e na defesa dos povos originários, a direita sempre buscou aprovar leis para promover o desmatamento, pois para eles a transformação dos nossos biomas em grandes plantações de soja e de pastagens para gado, é sinônimo de progresso. Logo, pergunte aos bolsonaristas quando é que chove.