
No programa Viver Sertanejo deste domingo, 19, exibido pela Rede Globo, momentos de descontração e nostalgia marcaram a conversa entre o cantor Daniel e a dupla Gian & Giovani. A dupla, que é natural de Franca e Claraval (MG), não deixou de lembrar como foi a infância em Franca e como chegaram ao sucesso. A dupla Edson & Hudson também participou do programa dominical.
No primeiro momento, os cantores relembraram quando saíram da roça e foram morar na cidade. Ainda crianças, trabalharam entregando jornais pelo “Comércio da Franca”.
“A gente morava na roça. Quando fomos morar em Franca, principalmente dia de domingo, acordávamos às 4 horas da manhã para entregar jornal na cidade”, disse Giovani.
A dupla também relembrou seu primeiro festival no Clube dos Bagres. Foi um momento muito importante para o início da carreira. Eles perderam o festival e, por um instante, pensaram em parar de cantar.
“A gente ainda era criança. Alimentamos o sonho que íamos ganhar ou ficar até em terceiro lugar. (O primeiro lugar) ganhava uma gravação de disco, depois um casal de viola e violão, e (terceiro) um dinheiro lá. Acontece que, no dia, a gente perdeu”, relembrou Giovani.
Ainda crianças, a dupla lembra do senhor de óculos que os abordou ali nas dependências do Clube dos Bagres, junto com o pai, e disse que eles não podiam parar de cantar.
“A gente estava chorando lá no Clube dos Bagres, nosso pai tentando consolar, e chegou um senhor de óculos quadrado, assim, perguntando por que estávamos chorando. Meu pai contou que a gente estava triste porque perdemos o festival e queríamos parar de cantar. Esse senhor disse pra gente não parar de cantar, que cantávamos super bem. A gente perguntou quem era ele… ele disse que se chama senhor Mário, pai dos meninos que iriam se apresentar. ‘Sou pai do Chitãozinho e Xororó.’ A fala dele foi o que determinou que a gente não parasse de cantar”, contou a dupla.
Em seguida, Daniel quis saber mais sobre Claraval, cidade vizinha a Franca, onde Gian nasceu. O cantor, que é de Brotas (SP), quis se aprofundar no início de carreira da dupla.
“Na época, quando viemos para Franca, tivemos muitas profissões. Meu pai era feirante, então a gente ajudava ele. Depois de algum tempo, eu passei a entregar jornal e o Gian também. Paralelo a isso, a gente estava cantando. Nosso tio tinha um restaurante, e a gente trabalhava lá à noite e trabalhava em fábrica de sapato também”, continuou Gian.
Giovani comentou sobre sua amizade com Daniel e destacou que os encontros entre eles precisam ser mais frequentes. Daniel, por sua vez, retribuiu o carinho e afirmou que Giovani é "um grande amigo que a música trouxe".
Mas, no clima leve da conversa, ele não deixou de ressaltar que, no futebol, essa amizade fica de lado.
“A gente já jogou muita bola junto. Mas, quando se trata de futebol, a gente acaba esquecendo um pouquinho da amizade, né?”Os artistas relembraram o amistoso beneficente que aconteceu no Estádio Lancha Filho (Lanchão), em Franca.
Os artistas relembraram o amistoso beneficente que aconteceu no Estádio Lancha Filho (Lanchão), em Franca, onde não ficou claro quem ganhou o jogo entre os "Amigos do Daniel e Amigos do Gian e Giovani”. Giovani brincou ao comentar o resultado e reforçou.
“Mas ele (Daniel) joga super bem”, disse Giovani.
“Mas eu ganhei de vocês aquela vez lá”, retrucou Daniel, e Gian confirmou.
“Lá em Franca foi diferente”, afirmou Gian.
“Lá em Franca, eu que ganhei. Ganhei um pé virado, né?”, respondeu aos risos Giovani.
Daniel, que mantinha um time de futebol e participava de jogos beneficentes por todo o Brasil, encerrou o programa falando sobre sua paixão pelo esporte e a importância de unir música e solidariedade em ações como essa.
No próximo domingo, 26, a dupla Rionegro & Solimões, também de Franca, participa do programa.
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