JULGAMENTO

Samir se diz arrependido e pede desculpas à família de Adriano

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Hevertom Talles/GCN
Júri popular acontece no fórum de Franca: homicídio repercutiu fortemente na cidade
Júri popular acontece no fórum de Franca: homicídio repercutiu fortemente na cidade

O dentista Samir Panice Moussa, 48 anos, foi o último a prestar depoimento, no período da tarde, a partir das 14h20, no júri que já dura quase 10 horas, nesta quinta-feira, 22, no Fórum de Franca. Ele pediu desculpas à família do auditor fiscal Adriano William de Oliveira e disse que não queria que o episódio terminasse daquela forma.

Samir é réu confesso de ter matado Adriano a tiros na avenida Major Nicácio, no Centro de Franca, na noite de 12 de março de 2022, um sábado.

Casamento se desgastou, diz Samir

Samir descreveu que, durante o casamento com Mere Cristina Matia, o casal começou a ter brigas e foi se desgastando, e que aos poucos foi se perdendo a parte íntima e sexual do relacionamento. O dentista disse que percebeu que o casal estava se distanciando e que entendeu que algo estava errado no seu casamento. Posteriormente, veio à tona que ele era traído por Mere.

Em um depoimento, que durou mais do que os das testemunhas, Samir citou as desavenças que enfrentou entre ele e Adriano por conta de Mere.

Sobre o dia da morte do auditor fiscal, Samir disse que chamou Adriano antes dele entrar na caminhonete, mesmo assim o auditor entrou dentro do veículo. Samir contou que puxou a porta da caminhonete e, nesse momento, a Adriano teria xingado ele e simulado pegar algo com a mão. O dentista afirmou que diante dessa reação, ele efetuou os disparos contra Adriano e depois foi para a chácara do seu pai, onde deixou a arma.

Samir disse estar arrependido e que é uma pessoa de família, crente a Deus e que não queria estar no banco do réu por tudo que aconteceu. Finalizou agradecendo a todos presentes.

O júri popular

O júri popular acontece no fórum de Franca, localizado na avenida Presidente Vargas. O homicídio repercutiu fortemente na cidade, e o julgamento acontece acontece após dois anos, nesta quinta. Samir está preso.

O júri teve início por volta de 9h. No final da tarde, a defesa de Samir realizava as suas argumentações.

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