O pintor Anderson Ferreira, 40 anos, acusado de homicídio na Chácara São Paulo, foi interrogado pelo delegado Gabriel Fernando Silva, responsável pela DIG (Delegacia de Investigação Gerais) de Franca na tarde desta quarta-feira, 17. Anderson é acusado de matar a facadas Wionilson José da Silva, de 37 anos, no último dia 5 de julho em um condomínio na Chácara São Paulo.

Anderson contou que ele havia sido acusado de ter furtado o celular de Wionilson, e este teria ido até o síndico do condomínio solicitando as imagens. Como não foram passadas, algumas pessoas começaram a insinuar que o síndico estaria acobertando o pintor. 

Anderson ainda afirmou que Wionilson acusou mais duas pessoas de terem participado do furto, e que após as acusações, ele começou a fazer várias insinuações com uma faca no meio do pátio de onde residiam, e que teria ido para cima do filho do acusado, falando que no mesmo dia iria "resolver a situação".

No momento em que ele foi para cima do filho do acusado, começou uma discussão. O pintor deu vários chutes e socos na vítima, caindo ao solo, e neste momento ele pegou a faca e golpeou cinco vezes Wionilson. O acusado afirma que agiu sozinho e que em nenhum momento teve participação de outras pessoas.

Anderson foi formalmente indiciado e liberado em razão de inexistência de mandado de prisão e situação de flagrante.

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Entenda o caso

Wionilson José da Silva, de 37 anos, estava bebendo com colegas e, ao retornar para casa embriagado, para evitar confusão com a companheira, resolveu dormir na garagem do condomínio onde residia.

Enquanto dormia, o homem teve seu celular furtado. Ao acordar, soube que um homem conhecido teria sido o autor do furto. Imediatamente, Wionilson foi ao encontro do suspeito para tirar satisfação. Ao chegar ao local, encontrou o rapaz acompanhado de seu irmão e seu filho, e iniciou-se uma discussão.