RELIGIÃO

É grande quem ama

O modo como Deus pensa sobre o amor é muito diferente do que nós aprendemos e vivemos no dia a dia. Leia o artigo do monsenhor José Geraldo Segantin.

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 17/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN/Sampi Franca

O modo como Deus pensa sobre o amor é muito diferente do que nós aprendemos e vivemos no dia a dia.

O “amor divino” é doação!

Os ensinamentos da Palavra neste domingo são valiosos.

Primeira Leitura: Jeremias 31.
Nessa leitura é apresentado um dos trechos mais famosos de todo o Antigo Testamento: o anúncio de que Deus um dia estabelecerá uma nova aliança com o seu povo.

A nova aliança é diferente, porque os mandamentos não mais estão gravados na pedra, mas na parte mais íntima do homem, no coração.

A profecia começou a realizar-se na Páscoa de Cristo.

A partir daquele dia, a lei de Deus foi gravada em nosso coração.

Segunda leitura: Hebreus 5.
A carta aos Hebreus afirma categoricamente que Jesus não fingiu ser homem, é um homem de verdade e passou através de todas as dificuldades e tentações que cada um de nós deve enfrentar. A única diferença é que ele nunca se deixou vencer pelo mal e se manteve sempre fiel ao Pai, ao passo que nós, muitas vezes, fraquejamos.

Jesus não permaneceu no céu, contemplando as angústias dos homens; tornou-se seu companheiro de viagem, percorreu por primeiro o caminho difícil da humilhação e da morte.

Evangelho: João 12.
O episódio narrado no evangelho de hoje aconteceu poucos dias antes dos acontecimentos da última Páscoa de Jesus.

Um grupo de gregos, isto é, um grupo de estrangeiros que se tinham convertido à religião judaica tinha ouvido falar de Jesus e queria encontrá-lo.

O grupo dos gregos que quer “ver” Jesus representa todos os pagãos que querem conhecer Cristo.

O evangelho apresenta-nos um discurso muito importante do Mestre. Nele “se faz ver”, manifesta sua verdadeira face a quem queira conhecê-lo de fato.

Para Cristo, o homem atinge o ponto mais alto da realização da sua vida quando se entrega à morte por amor de seus irmãos.

A quem deseja “vê-lo”, ele manifesta sua verdadeira face, uma face que nos perturba, porque é aquela de alguém que exige do seu discípulo uma generosidade total como a sua.

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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