RELIGIÃO

Correção Fraterna

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | Especial para o GCN/Sampi
| Tempo de leitura: 2 min
Pixabay

A Palavra de Deus que será proclamada na missa ensina como deve ser a correção que o cristão faz ao seu próximo quando vê que ele errou.

Primeira Leitura: Ezequiel 33.
A sentinela é aquele soldado que monta guarda, que vigia para que o seu grupo não seja atacado de surpresa pelos inimigos.

Nos tempos antigos, cada cidade tinha sentinelas que vigiavam dia e noite.

A leitura de hoje compara a missão do profeta com a da sentinela. Ele é o primeiro que percebe os caminhos através dos quais o Senhor quer conduzir o seu povo. É seu dever, nesses casos, intervir, falar francamente, alertar aqueles que estão correndo o perigo de afastar-se de Deus. Se ele não cumprir este seu dever, é responsável pela ruína dos seus irmãos.

Todos nós somos profetas, todos nós somos sentinelas, somos responsáveis, em parte, pelo destino dos nossos irmãos.

Segunda leitura: Romanos 13.
No capítulo 13 da Carta aos Romanos ele fala das obrigações do cidadão em relação às autoridades do Estado.

Na época em que Paulo escreve esta carta, em Roma o novo imperador Nero começa por se revelar de um temperamento com tendências à excentricidade o apóstolo recomenda a todos para não se deixarem levar por aventuras, para serem cidadãos exemplares, respeitando os governantes, as leis e o patrimônio do Estado.

Evangelho: Mateus 18.
O capítulo 18 do Evangelho de Mateus, do qual são extraídos o trecho de hoje e o do próximo domingo, foi escrito para responder aos problemas internos das comunidades cristãs: Quem é o primeiro?

O trecho de hoje enfrenta um destes problemas: que atitude tomar em relação a quem erra?

Há uma coisa que absolutamente não deve ser feita espalhar a notícia do erro cometido. Isto é difamação.

A verdade que não produz amor, mas que provoca perturbação, que gera discórdia, ódios e rancores, não deve ser dita.

O caminho que se deve seguir inclui três etapas. Primeira: ir falar pessoalmente com o irmão de homem para homem, cara a cara.

Se esta primeira tentativa não obtém resultado, o segundo passo é pedir ajuda a um ou a dois irmãos da comunidade, que tenham sensibilidade e sabedoria.

A última etapa é o apelo à comunidade. Isto somente pode acontecer nos casos nos quais a falta cometida seja um perigo de inquietação para todos os irmãos.

A última parte do Evangelho afirma que Deus quer encontrar um povo, quer relacionar-se com pessoas que vivem em comunidade.

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