RELIGIÃO

Pentecostes: Festa do Espírito Santo

A Igreja deve criar as condições para que o Espírito entre no coração de todos os homens. Leia o artigo do monsenhor José Geraldo Segantin.

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 28/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

Pixabay

A Festa de Pentecostes anima a Igreja a experenciar a presença e a ação do Espírito depois da ressurreição de Jesus até os dias presentes.

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 2.
O Livro dos Atos narra os dois modos que o Espírito Santo trabalha pela unidade da Igreja: de um lado impulsiona a Igreja para fora, para abraçar na sua unidade um número sempre maior de povos e culturas, e de outro lado para dentro, para fortalecer-se na unidade. Anima a Igreja se estender para a universalidade e a viver a unidade na pluralidade.

Segunda Leitura: Primeira Carta aos Coríntios 12.
De onde surgem as divisões no seio das nossas comunidades? Das invejas, dos ciúmes de alguns em relação aos outros.

Na comunidade de Corinto os cristãos não eram melhores do que os de hoje, cometiam os mesmos pecados, tinham os mesmos defeitos. Na verdade, estavam divididos por causa dos diversos carismas (isto é, dos diversos dons) que tinham recebido de Deus.

Paulo escreve a estes cristãos para lembrar-lhes que os muitos dons, as muitas qualidades que cada um deles tem, não lhes foram dados para criar divisões, mas para promover a unidade.

Evangelho: João 20.
O Evangelho de hoje narra o primeiro encontro de Cristo ressuscitado com os seus discípulos. João nos diz que foi justamente neste primeiro encontro que Jesus comunicou o seu Espírito aos apóstolos, mediante o gesto de soprar sobre eles.

O que destrói o pecado numa pessoa é a presença do Espírito. Quem recebeu este dom não deve, porém, guardá-la para si, deve comunicá-lo aos outros homens. Onde este Espírito entra, o pecado é destruído.

A Igreja deve criar as condições para que o Espírito entre no coração de todos os homens.

As palavras de Jesus são, pois, um apelo à responsabilidade de todos os cristãos. Todos os discípulos de Cristo devem estar conscientes de que os pecados não serão apagados se eles não se comprometerem a criar as condições, a fim de que todas as pessoas abram o próprio coração a ação do Espírito.

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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