RELIGIÃO

O Cristão é Iluminado

A Palavra de Deus nos ensina que todas as vezes que abrimos nossa vida para Deus, ela é iluminada por sua presença salvadora. Leia o artigo do monsenhor José Geraldo Segantin

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 19/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

A Palavra de Deus nos ensina que todas as vezes que abrimos nossa vida para Deus, ela é iluminada por sua presença salvadora.

Primeira Leitura: 1º Livro de Samuel 16.
O episodio narrado nesta leitura aconteceu cerca de mil anos antes do nascimento de Cristo.

O povo de Israel se encontra numa situação difícil. Os filisteus estão pressionando por todos os lados.

A primeira coisa a ser feita é escolher como chefe um homem valoroso, hábil, capaz de conduzir os soldados à vitória.

Certo dia o Senhor revela a Samuel quem foi escolhido para esta missão: um jovem de Belém, um membro da família de Jessé. É ele que deve ser ungido como rei.

O profeta se põe a caminho, chega até a casa de Jessé, entra e conta o que o Senhor lhe revelou. Jessé se entusiasma.

Samuel então pergunta para Jessé se não tem outros filhos, e este responde: Sim, tenho mais um, mas é pequeno, é ainda quase uma criança, não é possível que, para uma missão tão importante, Deus tenha escolhido justamente ele, sendo que seus irmãos são pessoas dotadas de qualidades tão elevadas. Mas o profeta responde: É justamente ele o escolhido.

Segunda Leitura: Efésios 5.
Na Bíblia, a luta entre o bem e o mal é apresentada com muita frequência com a imagem do contraste entre a luz e as trevas.

Paulo escreve aos primeiros cristãos que com o batismo eles passaram do mundo das trevas para o reino da luz. Por isso devem executar as obras da luz.

As obras da luz são: toda espécie de bondade, de justiça e verdade. Quando as obras das trevas, Paulo diz simplesmente que elas são tão vergonhosas, que os que as praticam procuram espontaneamente a escuridão para poder se esconder.

Evangelho: João 9.
Desde os tempos mais antigos, a narrativa sobre o cego de nascença é proposta durante a Quaresma.

Todos os catecúmenos, na história do cego de nascença, podem identificar a própria história: antes do encontro com Cristo era um cego e o Mestre lhe restituiu a vista.

O cego percorre o caminho da fé que corresponde ao de cada catecúmeno: no começo Jesus é para ele um simples homem; depois vira um profeta; em seguida é um homem de Deus; por fim é o Senhor.

Este último título é o mais importante; é aquele com o qual os catecúmenos proclamavam a própria fé na hora do Batismo.

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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