RELIGIÃO

Deus: o pai amoroso

Neste domingo, a Palavra de Deus nos faz entender que tudo o que Deus criou é bom. Leia o artigo do monsenhor José Geraldo Segantin.

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 30/10/2022 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para o GCN

Neste domingo, a Palavra de Deus nos faz entender que tudo o que Deus criou é bom. A sua bondade se revela em sua atitude de enviar seu Filho para procurar e salvar o que estava perdido.

Primeira Leitura: Sabedoria 11.
A oração da manhã de todo israelita piedoso começa com estas palavras: “Lembra, ó Israel...”. Israel é um povo que recorda que seus pais foram escravos no Egito, que foram oprimidos, humilhados, submetidos a duros trabalhos; um dia, porém, o Senhor interveio em sua defesa: infligiu duros castigos aos egípcios, destruiu seu exército, precipitou no mar seus cavalos e cavaleiros.

Refletindo sobre esses acontecimentos, os israelitas sentem o coração inundado de gratidão para o seu Deus, mas também se fazem algumas perguntas. Por que, interrogam-se eles, o Senhor castigou com tanta moderação os egípcios que lhes causaram tantos sofrimentos?

A leitura de hoje nos relata a resposta que um sábio israelita, dá a estas perguntas. Aos seus concidadãos que se queixam da excessiva e injustificada paciência de Deus, ele responde: os olhos de Deus são diferentes dos nossos.

Segunda leitura: 2 Tessalonicenses 1.
Os cristãos de Tessalônica estão atravessando um período bastante difícil: devem suportar opressões e perseguições, mas o que mais os preocupa é o fato de que, nesta comunidade, infiltraram-se alguns visionários que anunciam como iminente o fim do mundo.   

O apóstolo escreve então aos cristãos de Tessalônica e lhes recomenda muita atenção, para não se deixarem iludir por estes fanáticos que, em vez de anunciar o Evangelho, espalham visões e inspirações pessoais.

Evangelho: Lucas 2.
No tempo de Jesus, o povo em geral só tomava uma refeição por dia (à noite). É evidente que, passando habitualmente fome, os israelitas não podiam imaginar que o reino de Deus pudesse ser outra coisa senão uma eterna ceia, na qual, finalmente, todos pudessem comer à saciedade.

A narrativa conclui-se com uma ceia. É a festa que Jesus quis, é o banquete do reino de Deus vaticinado por Isaías. Mas observemos atentamente: quem participa e quem não participa?

Na sala do banquete deveriam encontrar-se os justos, mas estes estão fora, murmurando e remoendo-se de raiva porque não concordam com o tipo de convidados que Jesus chamou para encher a sala. Dentro estão os impuros, aqueles que Jesus veio salvar.

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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