RELIGIÃO

A coragem profética

A Palavra de Deus quer iluminar nossa vida. Leia o artigo do monsenhor José Geraldo Segantin.

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | 14/08/2022 | Tempo de leitura: 2 min
especial para o GCN

Neste domingo, a Palavra de Deus quer iluminar nossa vida, ajudando-nos a destruir o mundo velho que existe em nós e mostra a vida nova que Ele espera de todos nós.

Primeira Leitura: Jeremias 38
A leitura de hoje se refere a acontecimentos ocorridos em Jerusalém no ano 586 antes de Cristo. A cidade está cercada pelo exército de Nabucodonosor, rei da Babilônia. A situação é desesperadora, morre-se de fome, mas os chefes militares querem resistir a qualquer custo, e o rei Sedecias não tem a coragem de contrariar os generais do exército. Nesta hora dramática Jeremias é o único que mantém a cabeça fria. É um homem de paz, reflete, tem consciência da inutilidade da luta armada, sugere a rendição. Esta proposta provoca indignação dos oficiais que procuram Sedecias e lhe dizem: “Seja este homem eliminado, pois que desencoraja o que resta de guerreiros na cidade..."
O rei lhes dá ouvidos e no fim autoriza que Jeremias seja encarcerado e jogado numa cisterna cheia de barro.
É preciso ter muita coragem para proferir tais palavras, para contrariar os personagens mais influentes da nação!

Segunda Leitura: Hebreus 12.
Os cristãos aos quais está endereçada a Carta aos Hebreus, estavam atravessando um período muito difícil, a ponto de serem tentados a abandonar a própria fé.
O autor da carta tenta reanimá-lo, incita-os a não desanimar, a não fraquejar. Esta, diz ele, é uma oportunidade privilegiada porque permite demonstrar a Cristo todo o próprio amor, toda a própria fidelidade.
Em nossa vida, muitas vezes nos encontramos em situações semelhantes à situação dos hebreus, aos quais é endereçada a carta.

Evangelho: Lucas 12.
Depois do dilúvio, Deus fez aparecer no céu o arco-íris e faz um juramento de que jamais enviará outra vez as águas do dilúvio para destruir a terra.
Deus não se servirá da água, mas de fogo.
Que fogo é este?
Não um fogo que aniquila os pecadores, mas que destrói o mal.

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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