Senhor garantiu a sua salvação e com certeza realizará a sua Palavra.
Ele pode chegar quando menos esperamos.
Vamos meditar sobre os ensinamentos.
Primeira Leitura: Sabedoria 18.
Na praça central de muitas das nossas cidades há monumentos que lembram acontecimentos marcantes da nossa história nacional.
Por que recordamos o passado?
O passado é lembrado sobretudo por um motivo: para infundir confiança àqueles que estão vivendo no presente.
Israel também sempre se comportou assim.
Israel é um povo que gosta de lembrar. Lembra sobretudo os prodígios do Êxodo.
Quando meditam sobretudo o que Deus fez por eles, sentem brotar dos próprios lábios um hino de agradecimento e de louvor, sentem o despertar da mesma confiança que inundou o coração dos seus antepassados.
Segunda leitura: Hebreus 11.
Quarenta anos depois da morte de Jesus, Jerusalém e seu maravilhoso templo são destruídos. Muitos judeus fogem e se dispensam pelo mundo. Longe da própria terra, alguns deles abraçam a fé cristã, mas sentem-se desanimados.
O capítulo 11 desta carta é dedicado à fé. Começa dizendo que a fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito daquilo que não se vê.
Também nós, como os judeus aos quais foi endereçada a carta, somos levados ao desânimo. Esperamos com ansiedade que se realizem as promessas de libertação e de paz, anunciadas por Jesus, mas estas nunca se concretizam.
Estas são as horas nas quais a nossa fé é submetida a duras provas. Estas são as oportunidades nas quais devemos continuar acreditando.
Evangelho: Lucas 12.
Domingo passado talvez tenhamos ficado impressionados pelo desditoso fim do rico agricultor.
Jesus começa dirigindo uma exortação aos seus discípulos: Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado do vosso Pai dar-vos o Reino. Eles sentem medo. Sabem que são poucos e fracos, diante de um mundo hostil. Estão assustados porque o mal é poderoso, canta vitória em todas as partes, parece irresistível e se sentem frágeis e sem condições de se opor. O reino de Deus lhes garante Jesus, virá com certeza, porque não é obra do homem, mas é um dom do Pai.
A vida dos discípulos é, portanto, uma espera vigilante, uma permanente disponibilidade para o serviço.
Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.
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